Se você ainda não percebeu, preste atenção: basta olhar em volta para ver um menino (às vezes, uma menina), brincando com ioiô. No caminho da escola, na parada do ônibus, em casa, no parque: vale qualquer lugar.
A verdadeira febre ressurgiu há cerca de dois meses e envolve principalmente a gurizada de nove a 15 anos. O brinquedo é muito mais do que uma peça plástica presa a um cordão.
O vai e vem do ioiô tem gerado efeitos positivos dentro da escola, onde a brincadeira não é o foco principal. Diminuição de atos violentos e integração entre os estudantes são alguns deles.
Diretora da escola municipal Renato João Cesa, no bairro São Caetano, Jussara Maria Polesello Ribeiro vê o artigo se multiplicar entre os alunos. Na hora do recreio, a concentração em torno do brinquedo diminuiu a agressividade.
Ao mesmo tempo em que elogia os benefícios do ioiô, a diretora é cautelosa: brincar, apenas no recreio ou após concluídas atividades em sala de aula, se o professor permitir.
Jussara observa outro benefício: alunos de famílias carentes têm se integrado aos demais graças ao brinquedo, acessível a todos os bolsos. Há modelos desde R$ 5 até mais de R$ 30.