Antes de invadirem o Banco do Brasil de Fagundes Varela na tarde desta quinta-feira, os criminosos entraram no mercado ao lado da agência e arrecadaram reféns para formar um escudo humano.
Um da das vítimas, um homem de 37 anos que preferiu não se identificar, estava no mercado. O homem viu cinco criminosos. Dois ficaram do lado de fora da agência, vigiando os reféns.
Ele falou com o Pioneiro:
Pioneiro: Como a ação começou?
Refém: Eles entraram no mercado e recolheram quem estava ali. Eles levaram quem estava no mercado de refém até o banco, que é ao lado. Quase no mesmo prédio. Eu estava trabalhando. Fui levado junto até a agência e lá efetuaram o assalto.
Pioneiro: Como eles chegaram, o que eles falaram?
Refém: Falaram que era pra ficar calmo, que eles queriam só o banco. Eles estavam usando a gente como escudo. Disseram que era um assalto, que era pra ir com eles até a agência. Era para ninguém avisar a polícia, né.
Vocês estavam em quantos na hora?
No mercado tinha quatro ou cinco pessoas. Tinha em torno de uns 15 no total. Depois eles paravam os carros que passavam na rua, com a gente junto. Daí fizeram tipo um cordão humano com a gente perto da agência para a polícia não chegar. Os homens tiveram que tirar a camisa. Acho que tinha duas ou três mulheres.
Roubo a banco
"Fizeram um cordão humano com a gente", diz refém sobre assalto em Fagundes Varela
Ele estava em mercado e foi levado pelos bandidos para perto da agência bancária
GZH faz parte do The Trust Project