Quem passa pela movimentada Avenida Rio Branco, em frente ao San Pelegrino Shopping Mall, muitas vezes nem nota a imagem de dois rins abraçados e sorrindo na entrada de uma simples garagem. Porém, logo atrás há uma casa onde funciona a Rim Viver. Ali, pessoas com insuficiência renal crônica têm um refúgio para tratamento de hemodiálise e a oportunidade de realizar tarefas manuais de pintura, artesanato e informática.
Atualmente, são 444 pessoas associadas à instituição, em uma realidade com mais de mil renais crônicos na cidade. Segundo a assistente social Daniele Valentini, 35 anos, a instituição é uma rede de contatos entre paciente, entidade, hospitais e UBS.
- Na cidade, há quatro locais para hemodiálise, sendo dois pelo SUS. O tratamento deve ser feito três vezes por semana, e isso muda completamente a vida do paciente.
- Vim para cá sem saber nada. A cada dia, é um mundo novo. Os casos são sempre diferentes, com situações distintas, dependendo da idade, da família e do nível da doença _ conta a estagiária de Serviço Social da UCS Elaine Colussi de Souza, 24 anos.
Edson Vilmar Kich, 43, há quatro anos transplantado, participa da oficina de pintura.
- Foram quatro anos e meio de tratamento até o transplante. Passei 25 anos apenas com medicamentos, com 33 anos comecei o tratamento. Em 2003, comecei a participar das ações do Rim Viver. Me sinto como se estivesse na minha casa, com um ânimo melhor, mais motivado, e auxilio quem está passando pelo problema. A vida continua.
Feijoada do Pulita
Rim Viver em Caxias do Sul oferece apoio a renais crônicos
São 444 pessoas atendidas pela associação no muncípio
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