A falta de testemunhas e a baixa resolução das imagens das câmeras de segurança do Centro de Cultura Ordovás, em Caxias do Sul, são impecílios para esclarecer a ação criminosa que tirou a visão de um olho do atleta de mountain bike Ulysses Traslatti Pante, 24 anos.
Pante foi baleado no rosto por um homem que não fez ameaça e tampouco roubou algo, dia 2 de junho, por volta das 21h15min, no estacionamento do centro cultural, no bairro Exposição. De acordo com o delegado titular da Delegacia de Furtos, Roubos, Entorpecentes e Capturas (Defrec), Ives Trindade, as investigações seguem duas linhas: tentativa de roubo e tentativa de homicídio.
- Com pouco mais de uma semana, continuamos prejudicados pela falta de testemunhas. Além da namorada do Ulysses, contamos apenas com o policial que atendeu a ocorrência e outras pessoas que estavam no Centro de Cultura, mas que não viram muita coisa. As imagens das câmeras também impedem uma identificação adequada - relata o delegado.
A polícia também investiga se houve algum envolvimento do esportista em alguma briga anterior ou no dia do crime. Segundo o delegado, alguns elementos do inquérito são mantidos em sigilo para não atrapalhar a investigação. No entanto, Ives revela que os policiais concentram os esforços para identificar o proprietário do Vectra que aparece nas imagens ingressando no estacionamento logo após Ulysses chegar com a namorada, de carro.
Criminalidade
Não avançam as investigações sobre ação criminosa no Centro de Cultura Ordovás, em Caxias do Sul
O atleta de mountain bike Ulysses Traslatti Pante, 24 anos, teve a visão de um olho prejudicada por um tiro
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