O Caxias amargou uma dura derrota na noite de quarta-feira (12), no Maranhão. Depois de sair na frente e criar as melhores chances do primeiro tempom, diante do Sampaio Corrêa, no Castelão, o time de Argel Fuchs não foi capaz de segurar o adversário e sofreu a virada em menos de cinco minutos, nos instantes finais da partida. O adversário teve problemas na logística de volta de Londrina e havia tentado adiar o jogo.
— Logística não tem nada a ver. Mais do que a gente tem sofrido com logística. É difícil pra todos. Futebol é complicado. Foi um jogo equilibrado e duro. Deixamos a desejar, principalmente nos cinco minutos finais. Trabalhamos bem no primeiro tempo, no segundo tivemos chances. Faltou um pouquinho de malandragem pra nossa equipe pra trocar passes e jogar no nervosismo do adversário — avaliou o técnico Argel Fuchs.
O time não conseguiu quebrar o tabu e voltou a sofrer gols pelo oitavo jogo seguido na temporada. Tem sido um dos principais desafios do técnico. E correções a serem feitas para a partida de domingo (16), no Centenário, diante da Ferroviária.
— Temos um grande problema. Precisamos sofrer menos gols. Claro que mudamos os dois zagueiros e o goleiro desde o Gauchão. Mas era um jogo controlado. As peças que trocamos não surtiram efeito. Tirando o Gabriel Silva, os outros quatro que entraram (Elyeser, Emerson Souza, Peninha e Vitor Feijão) não foram bem e isso pesou. Quando o jogador entrar tem que dar uma energia maior, como aconteceu contra o Náutico — apontou o técnico grená.
A meta nos dois jogos seguidos no Nordeste, diante de Náutico e Sampaio, era somar quatro pontos, mas a equipe retornará a Caxias do Sul com apenas um.
— Falta pra gente um pouquinho de malandragem e de calma. Principalmente os jogadores experientes e mais rodados, mais líderes dentro da equipe, de poder segurar a bola e cansar o adversário. Buscamos só um ponto nos dois jogos fora. Estamos devendo. E agora vamos jogar em casa diante de um adversário que não perdeu na competição, e temos que buscar a recuperação já no domingo — completou Argel.