O volante Jadson é o espelho da identidade do meio-campo do Juventude. O jogador foi classificado pelo técnico Roger Machado como "motorzinho" do time. Quando o motor não funciona a pleno vapor, o time sente. Ele atuou todos os jogos do Gauchão e não deve ser diferente no clássico 288 diante do Caxias, na segunda-feira (19), às 20h, no Estádio Alfredo Jaconi.
Roger Machado não deixaria o seu motor de fora de um jogo tão importante deste começo de temporada. Sobre o comentário do treinador, Jadson preferiu enaltecer que trabalha pelo grupo:
— Sempre trabalho para ser peça importante para o time coletivamente. Temos feito grandes jogos, é só um começo de temporada, temos adaptado algumas coisas. É uma construção grande a ser feita. Eu me cuido bastante para ser útil independente dos minutos, da posição. Trabalho todos os dias para estar o mais inteiro possível nos jogos — comentou o volante.
Jadson está em sua quarta temporada no Estádio Alfredo Jaconi. A rivalidade no clássico não é nenhuma novidade para o jogador. Ele vai disputar o seu terceiro Ca-Ju. O primeiro, em 2022, terminou em 0 a 0 na casa Jaconera. O segundo foi no Centenário e acabou 2 a 2, na temporada passada. Ele comentou o que tem passado aos demais jogadores sobre o maior clássico do interior.
— Sempre procuro passar que jogos do Campeonato Gaúcho são bem difíceis, disputados. Neste ano, o Gauchão tem surpreendido positivamente, muitos times organizados, principalmente taticamente. Nesta semana temos que ter em mente que não é diferente de outras partes do Brasil. Clássico é vivido de maneira apaixonada e a gente tem que demonstrar para o torcedor que estamos fazendo esse trabalho de maneira sólida — declarou Jadson, que comentou sobre o momento de crise que vive o rival:
— Nosso adversário tem qualidade, tradição, tem passado por momento difícil nas últimas rodadas, mas não tira do mérito da instituição, dos jogadores e temos que ter respeito. A partir do momento que entramos em campo com esta camisa temos que dar sempre o melhor em campo para vencer.
SEM FAVORITISMO
Devido ao calendário, com a Série A do Brasileiro, o Juventude tem um investimento muito superior ao do rival. Dentro de campo, o time também apresenta um melhor futebol neste começo de temporada. Na tabela, o Ju tem cinco pontos a mais do que o Caxias. Porém, Jadson não quer colocar um peso maior ao elenco do Juventude.
— No clássico as responsabilidades são iguais. A gente sabe que várias coisas envolvem o clássico e tornam o jogo mais difícil para ambos os lados, independente da fase dos times, dos jogadores. Tem a tradição local, tem a rivalidade entre os dois times. É sempre uma batalha em que os detalhes decidem. Temos que estar atentos em todos os momentos para que esses detalhes pesem em nosso favor — afirmou Jadson.
Tem a tradição local, tem a rivalidade entre os dois times. É sempre uma batalha que os detalhes decidem.
JADSON
Volante do Juventude projeta o Ca-Ju 288
O Caxias vai para o clássico de técnico novo. Gerson Gusmão foi demitido e Argel Fuchs foi contratado pelo lado Grená. Jadson já enfrentou equipes montadas pelo treinador. O jogador do Juventude fala quais características que espera encontrar do rival no clássico:
— Geralmente, os times do Argel são times aguerridos, organizados e que brigam pela posse de bola os 90 minutos. A gente tem que procurar fortalecer os nossos pontos fortes, não dar oportunidades ao adversário e fazer um jogo sólido. Temos que entrar com a mentalidade do que é o clássico. Independente da circunstância é um adversário perigoso e temos que fazer o nosso melhor — finalizou.