O Caxias do Sul Basquete buscará interromper a sequência de resultados negativos longe do Rio Grande do Sul. A equipe tem dois jogos no nordeste do país pelo Novo Basquete Brasil (NBB). Nesta quarta-feira (6), a equipe entra em quadra diante da Unifacisa, na Paraíba, às 19h30min. Depois, na sexta-feira (8), o time do técnico Rodrigo Barbosa encara a sensação do NBB. O time encara o Fortaleza, às 19h30min.
— A Unifacisa também tem jogadores com lesão, mas montou time para chegar entre os quatro primeiros. E o Fortaleza está surpreendendo todo mundo. São dois jogos difíceis, mas o importante é cumprir eles e buscar pelo menos uma vitória. Depois, temos 10 dias de treinamento e poderemos trabalhar, treinar e recuperar os jogadores para ter mais possibilidades na hora de jogar em casa — analisou o treinador.
O Gambá vem de cinco derrotas na competição. A última foi no Ginásio do Sesi, para o Paulistano, atual campeão de São Paulo. O time foi superado por 81 a 65. Com dois atletas de fora por lesões — o ala/armador Gabriel e o pivô Wesley Sena —, o técnico Rodrigo Barbosa perdeu poder de rotação e o time vem sentindo o último quarto dos jogos. Por isso, o treinador não descartou a possibilidade de contratações para o restante da competição.
— Vamos ver, vamos pensar. As nossas decisões nunca são por opções, são por necessidades. Montamos o time de acordo com a nossas possibilidades. Agora vamos tentar entender o que podemos fazer e torcer para que os que estão machucados se recuperem rápido, mas são 20 dias de recuperação. É seguir trabalhando para colocar todo mundo naquela linha para voltar a vencer— declarou Rodrigo Barbosa, que completou sobre o rendimento da equipe com os desfalques:
— O jogador não vai conseguir produzir mais além do que pode. Quanto mais tempo ele fica em quadra, mais exposto fica e acaba errando mais. É algo óbvio. O jogo é muito intenso. O jogador que tem nível para jogar 20 ou 25 minutos e joga 30 ou 35 está mais exposto e vai errar mais. Os garotos, não falo nem da LDB, os mais novos ainda não têm condições de entrar no jogo de enfrentamento. Temos a consciência, ficamos chateados pelo resultado, mas tudo faz parte do processo e do momento que estamos vivendo com as lesões.