Em coletiva de imprensa realizada na manhã de quarta-feira (1º), o presidente do Gramadense (CEG), Sandro Bazzan, e representantes da empresa ProGrass, apresentaram informações técnicas sobre o gramado sintético que será utilizado no novo estádio do clube, que está em construção. O clube vendeu o antigo estádio por cerca de R$ 40 milhões. Somente no gramado, a direção vai investir R$ 1 milhão e o clube pretende fazer a instalação na virada do ano.
A empresa já prestou serviços para clubes brasileiros como Flamengo, Palmeiras, Santos e Sport, com gramados sintéticos em centros de treinamento e demais espaços dos clubes. O gramado que será instalado no novo estádio será o primeiro da empresa com dimensões oficiais de um campo de futebol no estado do Rio Grande do Sul e contará com materiais vindos de outros países: Emirados Árabes, Estados Unidos e Alemanha.
O Gramadense decidiu pela instalação do gramado sintético pela alta carga de jogos que o espaço deve receber, com jogos do profissional, base e feminino. Segundo o presidente Sandro Bazzan, o estádio também será palco para eventos e o gramado sintético não fica prejudicado após o uso.
— Nossa intenção em ter o novo estádio, é ter um espaço onde possamos utilizar 7 dias por semana e 24h por dia. Para isso, precisamos entender que estamos localizados em uma região com um clima muito característico, com períodos de chuvas intensas, como foram os últimos meses, nenhum gramado natural aguenta a carga de jogos. Queremos ter um espaço onde todas as categorias possam jogar, seja a profissional ou as de base. Também poderemos utilizar o estádio para outros eventos, sem atrapalhar em nada a agenda e organização do departamento de futebol — declarou Sandro Bazzan, presidente do clube.
Conforme o clube, os fios sintéticos receberão um tratamento exclusivo na textura para reflexão dos raios solares e redução da temperatura do gramado. O preenchimento será com “SOFT ORGANIC”, misto de material orgânico, não tóxico, com granulometria de 0,7 a 2,6mm, com 60% de grânulos de borracha (SBR) na cor verde sem agente volátil e 40% de material orgânico feitos com fibras de cascas e materiais 100% ecológicos de reflorestamento e passados por processo de pasteurização e sem aditivos químicos, trazendo como benefício a redução de 30% do calor do campo e eliminando impurezas.