O Caxias perdeu para o São Joseense pelo placar de 2 a 1 na estreia da Série D do Brasileirão. A partida foi realizada na tarde deste sábado (6) no Estádio do Pinhão. Após o jogo, o executivo de futebol do Caxias soltou o verbo quanto aos problemas enfrentados fora de casa. Marcelo Segurado reclamou que até a água do vestiário do Caxias foi cortada depois do jogo. Sobre o gramado sintético da casa do time paranaense, o dirigente classificou de "várzea".
— Está todo mundo muito chateado em virtude de tudo que aconteceu. Para você ter ideia, cortaram a água do banheiro para a gente não tomar banho. Como faz com dez horas de viagem? É um absurdo, começa pelo campo, uma várzea total, um campo sem a mínima condição, hostilidade, um conjunto de fatores que nos frustra — disparou o dirigente, que depois analisou a partida:
— Em relação ao time e tudo que eu vi é um sentimento de orgulho. Vi os atletas se doando e comprometendo. Aqui não tem futebol, não tem esquema em um campo desses. Sofremos nos 15 primeiros minutos para pegar o tempo de bola e depois nos ajustamos, mas vem a expulsão, o árbitro deu 10 cartões por reclamação. É complicado começar a Série D desta forma.
A tônica da entrevista coletiva do dirigente foi mais voltada aos problemas de arbitragem. O Caxias teve o zagueiro Fernando expulso minutos antes de levar o primeiro gol no primeiro tempo. Marcelo Segurado também reclamou da postura do árbitro Diego da Costa Cidral, de Santa Catarina.
— Chegou ao ponto dos dois times saírem contrariados. Não estou dizendo que ele errou para o Caxias ou São Joseense. Ele errou para tudo. Deu cartões para a comissão de uma forma despreparada. É um árbitro que não está preparado ainda para um jogo de Campeonato Brasileiro seja qual for a divisão. É muito trabalho, é muita coisa envolvida — finalizou o dirigente.