Umberto Louzer chegou ao seu 16º jogo com o Juventude na temporada. O time tem apenas uma vitória sob o seu comando. São seis empates e nove derrotas. O último revés veio contra o Athletico Paranaense neste sábado (1º), por 2 a 0, na Arena da Baixada. O time pouco mostrou em campo e não levou perigo ao Furacão pelo Brasileirão.
Após o jogo, o treinador voltou a repetir o discurso da goleada sofrida diante do Fluminense, no Rio, para justificar mais um resultado negativo.
— O jogo passado também vínhamos sustentando o jogo, a partir que acaba sofrendo (o gol), vem essa interrogação na cabeça do atleta e começa a ter dificuldade. Muito por essa insegurança, acaba pensando, demorando para escolher a jogada. Isso tem nos dificultado bastante a questão emocional — declarou o treinador, que também voltou a falar sobre a campanha do começo da temporada:
— O Juventude vem sofrendo desde Gauchão. Não é uma coisa que vem acontecendo somente agora. Temos tentado achar alternativas para tentar vencer, mas não conseguimos esse resultado de vitória para trazer uma segurança e confiança para fluir o nosso jogo. A equipe não se acovardou, mas infelizmente esbarramos na questão emocional — disse.
Ao longo dos 90 minutos, o Juventude acertou o gol em apenas uma oportunidade. Aos 43 minutos do segundo tempo, Chico arriscou um chute cruzado dentro da área. O goleiro Bento, do Athletico, defendeu sem dificuldades. O treinador avaliou o que faltou ao time no jogo deste sábado.
— Mais um vez nos falta eficiência para estar fazendo gol. Estamos enfrentando muita dificuldade. Acabamos nos equivocando em alguns momentos, nos acertos de passes. Mas, diferente do jogo passado, a equipe não se desorganizou, fomos buscar o empate. Infelizmente sofremos o segundo gol em uma bola que desvia. É focar no Corinthians, em casa, para poder voltar a vencer — afirmou o comandante alviverde.
Para o duelo em Curitiba-PR, Umberto Louzer sacou quatro jogadores do time e voltou a linha de quatro na defesa. Saíram os zagueiros Paulo Miranda e Nogueira, o meia Chico e o atacante Felipe Pires. Entraram o zagueiro Thalisson, o volante Tota, o meia da base Rafinha e o atacante Parede. O técnico explicou a utilização dos jovens Tota e Rafinha, pouco aproveitados nas rodadas anteriores.
— O jogo pedia um jogador da característica do Tota e do Rafa, que joga de fora para dentro para usar o entrelinhas do adversário e ter uma conexão do Pitta e do Parede. Por isso optamos por voltar para uma linha de quatro.