Profissional identificado e com passagens marcantes pelo Juventude, Fernando Rech está de volta ao estádio Alfredo Jaconi, desta vez, para assumir o cargo de Coordenador Técnico. O profissional terá como principal missão ser um elo entre Departamento de Futebol Profissional e de Base.
Fernando Rech tem uma história construída dentro do estádio Alfredo Jaconi. Atleta formado pelo clube nos anos 90, ficou marcado pelo primeiro gol na final da Copa do Brasil de 1999, diante do Botafogo, na vitória por 2x1. Gol determinante na conquista do título nacional daquele ano.
Retornou ao Jaconi em 2008 e 2009, onde desempenhou a função de gerente de futebol. Em 2011, foi treinador do time sub-20 e, na mesma temporada, tornou-se auxiliar técnico de Antônio Picolli. Em 2016, assumiu a coordenação técnica das categorias de base e foi um dos responsáveis pela captação de muitos atletas que se destacaram pelo clube posteriormente.
— Retornando ao Juventude pela 7ª vez, lugar que nasci e me criei, que tenho um carinho, uma admiração enorme e que eu espero sinceramente que possa contribuir com o trabalho que já está sendo feito. A gente tem, lógico, uma expectativa sempre de melhorar, de evoluir. Eu acredito que é nisso que temos que se basear. Nosso trabalho tem que ser pautado na questão da evolução contínua, seja da nossa parte, seja da parte dos atletas, seja, enfim, da parte do clube, para que possamos manter o Juventude nessa posição que alcançou novamente no cenário nacional — declarou Fernando Rech.
O profissional ainda destacou o trabalho que é desenvolvido nas categorias de base do Ju e falou da importância da função que desempenhará.
— A Coordenação Técnica é cada vez mais importante, principalmente nessa questão de transição da base para o profissional. O Juventude é um formador nato, um clube que há muitos anos, antes ainda da minha geração, sempre aproveitou muito meninos no profissional, sempre teve essa característica e não pode ser diferente agora — contou Rech, que explica os seus desafios na área:
— A Coordenação vai aproximar essa área da base com a área técnica do profissional, que as vezes fica uma lacuna. A gente vem para suprir isso. É um controle intenso de treinamento por parte da base, de reserva de evolução de atletas, para que a gente possa, junto ao profissional, construir um grupo com muitos jogadores da base. Logicamente também ficaremos de olho no mercado, para ter uma captação forte — concluiu.