O Juventude perdeu para o Atlético-MG pelo placar de 1 a 0 e confirmou o rebaixamento à Série B do Brasileirão. O time até esboçou uma reação no Estádio Mineirão e quase buscou o empate, que adiaria em mais alguns dias a queda matemática. Após o jogo, o técnico interino Lucas Zanella foi o primeiro a falar. Para ele, o rebaixamento não veio nesta quinta-feira (27).
— A gente sabia que além do jogo, a nossa missão era muito difícil. O Juventude não caiu hoje. Foi uma série de resultados que não vieram. De certa forma, tentamos desde o início do ano, não foi o treinador A, B ou C. Tivemos muita hombridade no nosso vestiário. Os jogadores, hoje, deram uma resposta daquilo que foi o ano inteiro, de ser um time aguerrido e honrar a camisa. Infelizmente o futebol tem resultados ruins — avaliou.
Em cinco jogo como técnico interino, Zanella teve dois empates e três derrotas. Sobre o rebaixamento, ele disse que carregará esta dor para a sua carreira.
— Sou extremamente ligado ao clube, estou há muito tempo aqui. Além dos acessos, a gente participou de todas as campanhas aqui. É uma dor que ficará marcada para o resto da minha carreira — declarou Zanella, que respondeu se ficará como técnico interino nas quatro rodadas restantes do campeonato:
— O que foi dito é que íamos fazer até o jogo de hoje e a partir disso terias conversas para direcionar o trabalho a partir da próxima semana — afirmou.
Nas últimas rodadas, muitos jogadores nem relacionados foram para os jogos do alviverde, como Forster, Ricardo Bueno, Parede, Vitor Gabriel, William Matheus e Rômulo. O técnico interino também revelou o que o departamento de futebol lhe pediu desde que assumiu a equipe nesta reta final do Brasileirão.
— Trabalhar com aquilo que a gente acreditava que podiam ser observados e trabalhados para o próximo ano. Trazer os treinamentos da semana e colocar os jogadores que a gente achava que seriam justos para trabalhar durante o jogo — finalizou Lucas Zanella.