O ano de 2022 parece ser um grande castigo para o torcedor do Juventude. Em 40 partidas na temporada, o time alviverde soma apenas sete vitórias. Depois de um Campeonato Gaúcho com um quase rebaixamento, no Brasileirão a situação ainda não é irreversível, mas torna-se mais improvável a cada rodada.
Em 25 partidas na atual Série A, apenas 18 pontos somados e um aproveitamento de 24%. Faltando 13 jogos para encerrar o Brasileirão, o Ju tem somente três vitórias, e já são seis rodadas sem ganhar. O time está na lanterna da competição, sendo quatro pontos a menos que o penúltimo e oito distante do Atlético-GO, primeiro time fora do Z-4. O cenário e o caminho do Juventude apontam um rebaixamento. A direção já cogita planejar 2023 na Série B. No entanto, a matemática ainda permite algum tipo de otimismo pela permanência.
— Não tem ninguém conformado aqui no momento. Se tiver alguém aceitando o rebaixamento, pode pedir para ir embora. Estamos trabalhando com as possibilidades e os números ainda dizem que podemos. Enquanto existir chances, vamos lutar. Se alguém está com o pensamento contrário, não vai agregar conosco e não precisa estar no Juventude — ponderou o lateral-direito Paulo Henrique.
O Juventude sequer conseguiu vencer o Avaí, no Estádio Alfredo Jaconi. Contra um adversário que está na zona do rebaixamento e há oito rodadas sem vitória, jogou pouco e ficou no 1 a 1. A campanha alviverde não empolga ninguém e, para piorar, na próxima rodada, o Verdão enfrentará o líder Palmeiras, no sábado (10), às 21h, no Allianz Parque.
— O sentimento é de frustração por ter sido um confronto direto na tabela. Porém, acredito que a equipe se portou bem dentro de campo. Tivemos várias chances, com a bola batendo e rebatendo dentro da área, mas precisamos ser mais efetivos. Na situação do campeonato que nos encontramos, não podemos cometer esse tipo de erro. Não temos tempo para lamentar. Teremos grande confronto contra o Palmeiras — disse Paulo Henrique.
A falta dos resultados positivos podem ser reclamados pelo torcedor do Juventude. Os jaconeros podem contestar o trabalho do técnico Umberto Louzer, que soma uma vitória somente em 12 partidas. No entanto, ninguém pode falar que o treinador não está tentando buscar soluções. A cada jogo, novas mudanças. Seja em peças ou no esquema tático. Diante do Avaí, foram seis alterações na equipe.
— O professor, junto com a comissão técnica, tem buscado alternativas para buscar o resultado positivo. Acredito que a equipe tem entendido bem isso. Claro que uma formação nova tem que se adaptar. Os atletas que aqui estão são inteligentes e sabem cumprir funções diferentes — finalizou Paulo Henrique.