O técnico Umberto Louzer ainda não conseguiu fazer o Juventude reagir no Campeonato Brasileiro. Em 10 partidas, uma vitórias, cinco empates e quatro derrotas. Mesmo assim, com uma campanha abaixo do esperado, a direção alviverde não cogita, neste momento, um possível nova troca no comando da equipe. Neste ano, o Ju já teve Jair Ventura, Eduardo Barros (como interino), Eduardo Baptista e agora Louzer como treinadores.
— Nós não estamos discutindo isso (trocar de técnico). Lá atrás, eu não sei se foi certo ou não, mas devido uma pressão e necessidade falta de pontos, entendemos de tirar o Jair. Fomos atrás. demoramos pra não errar. Trouxemos alguém muito bem recomendado, que a torcida aceitou, fez excelentes jogos e não conseguiu vencer. Aí vamos para o percentual de novo de aproveitamento. Aproveitamento muito ruim, o que que se diz? Troca o treinador, aí cada pressão, trocamos o treinador — comentou Osvaldo Pioner, vice-presidente de futebol do Juventude.
— O Umberto chegou, arrumou a casinha, que o time era muito faceiro, jogava muito, mas vamos proteger um pouco mais. Aí o Umberto faz essa proteção, os pontos não vêm, o resultado não vem, o percentual de aproveitamento é baixo. Nós não falamos nisso ainda. Vamos trazer um treinador sem mudar o elenco e até a direção de futebol? Será que o problema é o treinador? Nós não estamos enxergando assim.
Contra o Botafogo, o Juventude esteve vencendo duas vezes, mas sofreu o empate. Além, o técnico Umberto Louzer precisou trocar o time por conta de situações clínicas do volante Anderson Leite, dos meias Bruno Nazário e Marlon. Por isso, o Juventude não responsabilidade o seu treinador.
— Hoje foi um jogo, por exemplo, que não passou pelo treinador nenhuma das mudanças. Não podemos botar na conta dele. O treinador não perdeu o gol. O treinador não foi para dentro da área. Ele não desprotegeu a área e orientou sim. Não temos garantia de ninguém, mas não está em discussão no momento — finalizou Pioner.