A cada jogo do Juventude nesta Série A a história se repete. Falta aproveitamento da equipe na bola parada. Mesmo na última partida, contra o Cuiabá, quando teve um rendimento abaixo dos jogos anteriores, o time teve uma série de escanteios e faltas laterais, mas em nenhum deles conseguiu, pelo menos, levar perigo ao gol adversário.
Segundo levantamento do repórter Roberto Peruzzo, do ge.globo.com, apenas dois dos 16 gols marcados pela equipe ao longo dos 22 jogos foram de bolas paradas. Um em cobrança de escanteio e outro de falta lateral.
Com uma equipe que tem claras carências técnicas e pouco consegue ser efetiva, especialmente nesse segundo turno, a força aérea precisaria ser um ponto mais trabalhado. Ou ajustado.
A média alviverde é de seis escanteios por partida, a sétima maior da Série A. Já foram 128 na competição. E só um gol. É muito pouco.
E isso passa muito por ajustes dos cobradores e também pela movimentação ofensiva. Até aqui, Chico, Capixaba, Marlon, Rodrigo Soares e, mais recentemente Bruno Nazário, não tem conseguido ser efetivos nas batidas. Está aí mais um dos motivos para que o Juventude não consiga sair do buraco.