Uma negociação realizada pela direção do Juventude no início do ano ainda pode render um novo aporte financeiro ao clube. Em janeiro, o atacante Sorriso, oriundo da base alviverde, foi negociado com o Bragantino com contrato até dezembro de 2026. A venda garantiu R$ 5 milhões ao Ju, um percentual numa futura venda e um bônus caso o jovem atinja um determinado número de partidas e minutos em campo pelo time paulista.
— O Sorriso foi feito um negócio fabuloso de uma multa contratual. Nós recebemos um valor da multa, mantivemos 25% e tem uma clausula de atingir um número de jogos, que está próximo, e chegamos na metade do ano. Vai ter um bônus para o Juventude — disse Osvaldo Pioner, vice-presidente de futebol do Juventude.
Com o negócio, o Juventude ficou 25% dos direitos econômicos do atacante. E, além disso, receberá algo em torno de R$ 5 milhões pela saída do atleta. O valor da negociação ainda pode aumentar em até R$ 1 milhão, caso Sorriso consiga atingir uma meta estabelecida em contrato.
A cada 20 jogos (atuando mais de 45 minutos ou sendo titular), o Ju recebe mais R$ 500 mil. Até o momento, ele participou de 17 partidas com esse critério de contrato. Diante do Botafogo, nesta segunda-feira (4) pelo Brasileirão, ele fez o 17º confronto, porque começou como titular. Faltam três, portanto, para atingir o primeiro objetivo. O limite do bônus é de R$ 1 milhão .
No ano passado, Sorriso disputou 50 partidas, entre Gauchão, Copa do Brasil e Brasileirão pelo Juventude. Em 33 oportunidades, o atacante foi titular. No Brasileirão de 2021, o Ju disputou 38 duelos e Sorriso esteve em 36, sendo 23 como titular. Ele anotou dois gols.
— Qualquer negócio que está sendo feito no Juventude, e às vezes eu participo e outras nem tanto, porque é feito pela nossa diretoria, acreditem que é um grande negócio sempre. Nós não fazemos negócios de brincadeira. Tanto que os resultados financeiros de 2019 para cá tem sido positivos — finalizou Pioner.