O Juventude está próximo de estrear no Campeonato Brasileiro. A data prévia da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) é no final de semana dos dias 9 e 10 de abril diante do Bragantino, no Estádio Alfredo Jaconi. Enquanto isso, a direção trabalha em contratações e o técnico Eduardo Baptista ajusta o time para começar a competição nacional.
Até o momento, sete reforços foram contratados. O Juventude já contratou oficialmente, o zagueiro Thalisson Khelven, o volante Yuri, o lateral-esquerdo Busanello, o meia Marlon, meia-atacante Edinho, e os atacantes Paulinho Moccelin e Óscar Ruiz. O treinador alviverde começou trabalhando mais a parte defensiva na semana passada e começa a pensar o sistema de ataque, com o elenco e com as contratações.
— Quando a gente fala em sistema ofensivo às vezes a gente pensa só em atacante. A própria vinda do Thalisson, zagueiro, entra um pouco nisso que você falou. Uma construção, às vezes, tem que vir de trás. Quando a gente fala de construção e de criatividade, a gente imagina um meia central e, para a bola chegar nesse meia, ela tem que vir construída de um zagueiro, tem que passar pelos volantes. O Yuri tem muito esse perfil construtor, que tem coragem para jogar, que sabe jogar de costas. O Jadson, nós já temos aqui. A própria chegada do Marlon, ele pode fazer esse elo entre a volância e a meia, ele consegue andar nesses dois espaços do campo. E mais jogadores ofensivos — comentou o técnico Eduardo Baptista.
O sistema ofensivo foi o mais carente de opções no Gauchão. Para o Brasileirão, a direção tem buscado mais peças para o ataque, tanto que já chegaram Edinho, Paulinho Moccelin e Óscar Ruiz. Além deles, outros nomes ainda poderão ser contratados para essa função.
— A gente trouxe alguns extremas, cada um com uma característica diferente. Alguns com um trabalho mais forte de corredor, outros com uma característica de jogar mais por dentro, para que a gente possa ter um jogo interno também. Você não sobrecarregar apenas o meia e o volante dessa criação, às vezes você tem que ter extremas que consigam jogar entre linhas para que você possa ter uma fluidez maior, para você não ficar refém apenas de um jogador. Então, é isso que a gente tem trabalhado e os jogadores que chegaram e que vão chegar têm muito essa característica — analisou Baptista, que finalizou sobre a participação nas contratações:
— Desde o momento que eu cheguei aqui, participei de todas as contratações. A gente conversou muito naquela semana do Gauchão e da Copa do Brasil. Foram horas e horas de reunião, vídeos observando jogadores e desenhar o sistema. A indicação passa por mim, mas tem o dedo da comissão técnica e observação do clube. Nós conversamos muito. Nós indicamos muitos jogadores. Dentro do que queríamos, nós conseguimos trazer. Vai faltar uma coisa ou outra, mas é uma dificuldade do mercado.