Se a ideia do Caxias era garantir, no mínimo, uma vaga na Série D do Campeonato Brasileiro através do Gauchão, a partir da derrota para o Ypiranga, em Erechim, essa condição ficou mais complicada.
Após a partida, o executivo de futebol do Caxias Renan Mobarack avaliou como complicada a possibilidade de passar para a semifinal, mas quer competitividade até a última partida, contra o União Frederiquense, no próximo sábado (12).
- Eu acho que dificulta muito, mas isso não não pode interferir na semana de trabalho. Nós representamos uma instituição de 87 anos de existência, de muita tradição, de muita glória. Temos que terminar essa competição, essa fase, pelo menos, se nós não conseguirmos a classificação, porque realmente ficou muito difícil, da forma mais condigna possível - avaliou Mobarack, que entende a campanha abaixo do esperado:
- Eu esperava que o Caxias fosse brigar pela parte de cima sempre, nós tivemos uma oscilação muito grande, partidas muito boas e partidas muito ruins. Hoje fizemos um primeiro tempo bastante equilibrado, tivemos chance, até mais que nosso adversário de abrirmos o marcador. Fomos para o intervalo, eu presenciei as orientações do Rogério e o que ele falou aconteceu.
Na avaliação do executivo grená, o gol sofrido aos 18 segundos do segundo tempo teve mais interferência emocional nos jogadores do que a composição do grupo de atletas indicaria:
- Houve uma desestabilização geral. Temos um grupo maduro, um grupo diferente, não poderíamos passar por esse problema assim, de ter uma desestabilidade como essa. Enfrentamos um adversário que estava invicto em sua casa, continua com 100% da sua campanha dentro dos seus domínios. Sabíamos que eles eram fortes e são fortes, por isso que estão liderando a competição.
Após a partida, o técnico Rogério Zimmermann fez duras críticas ao trio de arbitragem, comandado por Lucas Horn, com foco especial ao assistente Michael Stanislau. Mobarack afirmou que o lance não interferiu na derrota, mas criticou a postura do árbitro assistente.
- Foi o último lance, ali o jogo já estava definido. No segundo tempo todo eles tiveram mais próximos de fazer o segundo gol do que nós de empatarmos. A reclamação é procedente, porque realmente, para quem foi árbitro, é um lance do árbitro. Não é o lance do assistente. Se o cara quer marcar a infração dentro da área, ele vai ser árbitro central e deixa de ser assistente. (O árbitro) Estava bem posicionado, vendo um lance de frente, e o Lucas fez um sinal de sequência do jogo. Fica apenas um registro, uma reclamação nossa, mas não interferiu nada no desempenho da nossa equipe - admitiu o executivo grená.