O Juventude avançou para a terceira fase da Copa do Brasil em um jogo dramático. O time saiu na frente, ainda no primeiro tempo, com gol de Chico. Contudo, viu seu goleiro, César, defender um pênalti e evitar o empate. Sem conseguir produzir ofensivamente, o time de Eduardo Baptista teve dificuldades para frear o ímpeto do Real Noroeste-ES, que dominou o Ju nos 45 minutos finais e teve até bola na trave.
O treinador alviverde fez o seu segundo jogo no comando da equipe. Para Eduardo Baptista, o importante foi avançar de fase na Copa do Brasil. Com a classificação, o Verdão garantiu R$ 1,9 milhão nos cofres.
—Primeiro, é importante a classificação, o resultado. Nós jogamos em um campo diferente do que estamos acostumados, campo pesado, bola com dificuldade de correr. Enfrentamos uma boa equipe, que já conhece o gramado. Então, a classificação é importante, podíamos ter ficado mais com a bola e não dado tanto a bola ao adversário. Embora o sofrimento, o importante foi a classificação —comentou o treinador do Ju.
O técnico admitiu a atuação abaixo do esperado da equipe. Na visão de Baptista, faltou ser mais agressivo ofensivamente. A equipe também errou muito passes, pecando no acabamento das jogadas.
—Poderíamos ter produzido mais, agredido mais o adversário e terminado melhor as jogadas. Quanto ao sistema de marcação, ser mais agressivo, ter um ímpeto melhor de agressividade, marcação mais dura para que a gente possa ser mais perigoso ofensivamente quando roubarmos a bola — destacou Eduardo Baptista.
Na volta do intervalo, o Juventude viu o adversário da Série D do Brasileirão dominar as ações e envolver a marcação alviverde. O primeiro chute da equipe de Eduardo Baptista veio somente aos 45 minutos com Capixaba. O treinador analisou essa dificuldade e o que faltou a sua equipe.
— Faltou o último passe, tivemos muita dificuldade com a relação bola e campo. Erramos muitos passes e isso facilitou muito o adversário que vinha para cima do nosso time — avaliou Eduardo Baptista, técnico do Juventude.