A vitória do Caxias sobre o Aimoré, em São Leopoldo, pela terceira rodada do Gauchão, tirou a pressão do time grená logo na arrancada do Estadual. O 2 a 0 nesta quinta-feira (3) foi um resultado que, na avaliação do técnico Rogério Zimmermann, esteve sempre na mão de sua equipe, mesmo com as dificuldades apresentadas pelo rival, comandado por Rafael Lacerda.
— A partida no primeiro tempo foi bem controlada, porque eu percebo sempre quantas vezes o Pitol é exigido. E não foi nenhuma. E quantas vezes consegue atacar. E, além dos gols, umas três ou quatro chances claras. Também é porque está produzindo, porque está colocando o adversário em dificuldade. E um grande adversário, vindo de uma grande vitória, com um grande treinador. O jogo foi sob controle, no final do segundo tempo ficamos trabalhando a bola — avaliou Zimmermann.
Depois de uma série de jogos sem vencer nos amistosos, incluindo um 0 a 0 contra o próprio Aimoré, Zimmermann mostrou contentamento com a atitude do time, principalmente pelo resultado com a competição valendo:
— Acho que o time foi muito consciente, muito equilibrado entre jogadas pela direita e esquerda. Foi um bom jogo. E aí entra aquela coisa que a gente comentava, viemos aqui na pré-temporada, fizemos um amistoso e foi 0 a 0. No jogo valendo, foi 2 a 0. A gente se programa, sabe o momento em que a bola tem que entrar. Mas não é com essa vitória que tudo vai ficar bom, vai ficar ótimo. Continuamos num processo de evoluir. A vitória te dá o tempo para buscar aquilo que é para fazer.
No domingo (6), o Caxias recebe o Brasil-Pel, no Estádio Centenário. A presença do goleiro Marcelo Pitol, substituindo ainda no primeiro tempo, é incerta. Outras situações também serão avaliadas pela comissão técnica. Porém, o treinador aproveitou o pós-jogo para celebrar.
— Agora eu não vou pensar no Brasil. Eu preciso comemorar um pouquinho. Os problemas que eu tenho, posso resolver a partir de amanhã — concluiu Zimmermann.