O técnico Jair Ventura, após a derrota para o União Frederiquense, neste domingo (6), falou sobre as suas escolhas na escalação para o confronto da quarta rodada do Gauchão. Na zona do rebaixamento do Estadual, o treinador se mostrou bastante incomodado e explicou a razão das sete mudanças no time inicial em relação à formação que começou contra o Novo Hamburgo, na quinta-feira (3).
- As mudanças foram feitas em decorrência de uma pré-temporada que tivemos muito curta, diferente dos nossos demais concorrentes, e duas viagens de 12 horas cada uma, e jogadores que queríamos oportunizar também. Optamos em ver novos jogadores - avaliou Ventura, que ao ser questionado sobre o time não ter imposição nas partidas, não concordou:
- Nos impomos, mas não conseguimos vencer. Sabemos que precisamos do resultado. Em todos os jogos conseguimos nos impor, ter mais volume, mais finalizações, mais oportunidades, mas não fomos efetivos. Se impor é diferente de ser efetivo.
Entre as mudanças, o meia Rodrigo Bassani, destaque do time nesse início de ano, ficou no banco de reservas e só entrou na segunda etapa. O técnico argumentou com questões físicas para a decisão:
- Se ele começasse, a chance dele quebrar era gigante. Ele quase não viajou, foi o único jogador que não treinou na véspera por estar com desgaste físico muito grande. Por isso a opção de ele não iniciar o jogo.
Em quatro partidas no Gauchão, foram três derrotas e um empate. Jair Ventura sabe que o time precisa melhorar de posição na tabela do Gauchão, mas não abrirá mão de fazer testes como os realizados em Frederico Westphalen por pensar na temporada inteira.
- Não posso chegar em uma Série A, em uma Copa do Brasil, sem conhecer meus atletas. Infelizmente, não tivemos cinco ou seis amistosos, como nossos concorrentes. Estamos querendo o máximo e o melhor no Gaúcho, mas tenho que conhecer atletas. Tivemos praticamente 60% do nosso grupo que saiu. Temos que conhecer os novos atletas para sabermos onde usá-los da melhor maneira possível - concluiu o treinador alviverde.