A vitória do Juventude contra o Inter acabou com um jejum de sete partidas e 45 dias sem somar três pontos no Brasileirão. Essa era a maior "seca" de resultados positivos do Ju na competição deste ano. Além disso, marcou a primeira vitória da equipe alviverde sob o comando do técnico Jair Ventura, após dois empates nos jogos iniciais. Com o novo treinador, o Ju está invicto. Em nove pontos, somou cinco.
— É uma vitória emblemática. A gente vem de uma sequência, com o Jair, de três jogos invictos e tomando somente um gol. Nós tivemos volume e controle dos jogos. Tivemos coragem de jogar. Mesmo na zona do rebaixamento, o time com coragem para ter a bola e um jogo de posse. A vitória sustenta os jogos passados e dá força para a sequência — comentou Marcelo Barbarotti, diretor-executivo do Juventude, que completou:
— Agora, temos que usar a força de ter ganho o jogo para enfrentar a Chapecoense, que vende tão duro os seus resultados. Vamos com respeito e sabendo dos nossos objetivos.
Os últimos três jogos da Chapecoense foram nessa linha de apresentar muitas dificuldades para os adversários. Uma derrota para o Corinthians, sofrendo gol nos acréscimos, o empate em 2 a 2 com o Flamengo e o empate com o Cuiabá em 0 a 0.
O Ju precisa vencer a Chape para seguir somando pontos na briga pela permanência na Série A. Nas últimas rodadas, os times que brigam contra o rebaixamento venceram jogos importantes. Isso pode aumentar o cálculo da pontuação mínima para escapar do rebaixamento.
— Todo mundo começou a pontuar. Se fizermos uma análise fria, o Sport tem dois jogos a mais, abrimos quatro pontos do Grêmio. A equipe que pode incomodar e forçar essa situação, somos nós. O Juventude pode provocar esse pessoal que está um pouco acima e vamos fazer isso. Normalmente, a última rodada você conta que com 43 ou 44 pontos você escapa, mas durante os resultados, isso pode ser menos ou mais. Não podemos ficar muito com conta. Temos que pensar no próximo jogo. Nós vamos incomodar ainda no campeonato — finalizou Barbarotti.