Após a eliminação na Série D do Campeonato Brasileiro, o Caxias começa a projetar o futuro para as duas próximas temporadas. O mandato do presidente Paulo Cesar Santos chega ao fim e, pelo estatuto do clube, a definição de quem comandará o clube no próximo biênio ocorre até a primeira quinzena de dezembro.
Nesta quarta-feira (20), deve acontecer uma reunião entre o presidente do Conselho Deliberativo, Rodrigo Fulcher, juntamente com o grupo gestor do clube. O assunto será a sucessão na diretoria executiva. A ideia inicial é definir o nome que comandará o Caxias, com a eleição no máximo até o final do mês de novembro.
No final do ano passado, o novo estatuto do clube foi aprovado e, agora, a presidência da direção executiva terá um mandato de dois anos. Portanto, o novo presidente comandará o Caxias em 2022 e 2023.
— Pelo Profut, eu não posso continuar. Por uma primeira análise jurídica, eu não posso continuar. Acho que cumpri uma missão no momento mais difícil do clube. Seria interessante vir empresários com maior poder aquisitivo neste momento. O pior momento já passamos. A casa está ajustada — comentou Paulo Cesar Santos.
A partir da definição do novo mandatário, acontece a decisão de quem vai comandar o futebol. Ademir Bertoglio, atual gerente de futebol, segue trabalhando enquanto não há a troca no comando. Não está descartada a sua continuidade.
— O futebol está tomando decisões que não podem esperar com o elenco. Já estamos tomando alguns cuidados com jogadores que podem ser mantidos. Vamos abrir conversação com cada um. O ideal é definir o presidente e depois vir descendo — afirmou o presidente grená.
Para o próximo ano, cinco jogadores têm contrato. Os volantes Marlon e Vidaletti e o atacante Willian até o final de 2022. O atacante Juliano, que rescindiu por conta da punição por doping, retorna no Gauchão. O meia-atacante França também tem contrato até o final do Estadual.