O centroavante Michel, artilheiro do Caxias na Série D com oito gols, está de volta. O jogador ficou como opção no banco de reservas no jogo de ida contra o União Rondonópolis, devido a dores no adutor da coxa. Recuperado, o atacante volta ao time titular, neste sábado (2), às 16h, no estádio Luthero Lopes. O goleador grená está apto para ser peça importante na classificação.
— Estou recuperado e 100%. A gente vinha de 16 partidas jogando praticamente todos os 90 minutos. Tive esse desconforto, mas estou 100% para o jogo — afirmou o jogador.
O Caxias treinou por dois dias em Cuiabá para acostumar com o forte calor do Mato Grosso. Com a preparação de treinamentos encerrada, a equipe grená precisa montar uma estratégia para segurar o ímpeto inicial do União Rondonópolis.
— O trabalho aqui no Mato Grosso foi bem feito para adaptação no calor. Nossa estratégia é manter a mesma postura que estamos adotando. Vamos respeitar o adversário e colocar nosso ritmo forte, característica nossa — comentou Michel, que completou:
— O clima é muito quente. Temos que marcar muito forte primeiramente, porque temos a vantagem e, consequentemente, eles virão para cima, mas quando tiver a bola temos que atacar, mas com sabedoria devido ao calor.
Sem os atacantes Kelvin e Jean Dias, desfalques para o Caxias, o técnico Rafael Jaques pode montar um ataque com Michel e Milla, que foi titular como centroavante na primeira partida. No entanto, Milla também já atuou como atacante de lado, inclusive no Caxias durante o Campeonato Gaúcho.
— Acho que é uma possibilidade muito boa. O Milla é um jogador de força física e imposição. Isso vai nos ajudar ali na frente. Ele fez o Gauchão pelo lado, então ele tem essa facilidade e tem tudo para dar certo. Com a ausência do Kelvin e do Jean, a gente perde um pouco de velocidade, mobilidade, mas ganhamos imposição, força, presença de área. O Caxias vai estar bem servido ali e estamos trabalhando forte — analisou o centroavante.
Assim como foi contra a Portuguesa, o Caxias construiu uma vantagem na primeira partida no Centenário. Dessa vez, ainda maior. No entanto, no segundo jogo diante do time paulista, a equipe praticamente só se defendeu durante os 90 minutos. Uma postura muito recuada até sofrer o gol na reta final e ir para os pênaltis. Dessa vez, fora de casa novamente, a ideia é mudar essa proposta de jogo e tentar jogar mais no campo adversário.
—Trabalhamos muito em cima daquele segundo jogo, onde não tivemos volume de jogo e só marcamos a Portuguesa. Então, temos que melhorar nisso e mudar a postura fora de casa. Lógico, que temos que ter cautela, porque temos dois gols de vantagem e, por isso, a equipe adversária virá para cima. Tentaremos aproveitar os espaços nos contra-ataques.