Para quem gosta de duelos eliminatórios, seja por meio de playoffs ou no mata-mata, a surpresa não é algo tão incomum. Nem sempre o melhor vence. As características dos duelos são diferentes do que em competições mais longas e definidas por aproveitamento ou pontos corridos.
Seja qual for a modalidade, você torcedor deve lembrar de alguma zebra, um time que mudou de cara na hora da decisão e ganhou corpo dentro dessa outra realidade. É nisso que o Caxias precisa se apegar. Sem o favoritismo de outros anos, a equipe grená entra para a segunda fase do seu grande objetivo precisando mudar sua própria perspectiva.
Internamente, é claro, o grupo pode acreditar muito no acesso. Mas isso, até agora, não se viu refletido em desempenho ou resultados na Série D. O Caxias pode, e deve, evoluir em diferentes aspectos, mas também precisa externar essa crença dentro de campo.
E, talvez, seja mesmo assim, desacreditado, que o grupo comandado por Rafael Jaques pode encontrar forças para mostrar o algo a mais tão pedido pelos torcedores, pela imprensa e por todos aqueles que torcem para que o clube saia desse inferno da Série D.