O cenário e o enredo do Juventude se repetem na Série A do Campeonato Brasileiro. O time faz um bom jogo, com uma atuação consistente, no entanto, sai derrotado com erros individuais. Dessa vez, perdeu para o Athletico-PR, 2 a 1, de virada, em Curitiba. Desde os 22 do primeiro tempo, após a expulsão de Rafael Forster, o Ju atuou com um jogador a menos. Mesmo assim, conseguiu abrir o placar na etapa final, mas sofreu a virada.
— Novamente, fizemos uma boa partida. Perdemos um atleta muito cedo e, neste cenário, poderíamos ter mais dificuldades, mas o grupo correspondeu e teve comportamento tático, mental e de superação. Fisicamente, o time foi muito bem. Infelizmente, o resultado não aconteceu. A gente sente. Claro, que o vestiário não poderia ser diferente. Os jogadores têm se entregado e se dedicado. A vitória está perto. Esperamos buscar a vitória contra o Santos — comentou Marquinhos Santos.
O Juventude teve boa postura e criou oportunidades no começo da partida. Com mais posse de bola e mais finalizações, tinha condições de abrir o placar. Entretanto, após revisão no VAR o árbitro entendeu que o pisão de Rafael Forster em cima de Nikão foi para cartão vermelho direto. Isso configurou um prejuízo para o time alviverde, que precisou mudar a postura e se reinventar dentro da partida.
— Claro que, pelo tipo de gramado com mais velocidade, a bola mais rápida, faz com que, com um atleta a menos, torna-se mais difícil. Estávamos bem na partida e controlando as ações. O Athletico-PR não encontrava nossa equipe. Infelizmente, com a expulsão, muda a postura. Tivemos que ser mais reativos, mas não perdemos ofensividade e agressividade. Fisicamente, o time se superou muito — analisou Marquinhos, que completou:
— Na metade do primeiro tempo, estávamos controlando as ações. Foi a primeira bola que o Athletico ganhou esse duelo e ocasionou a segunda bola em profundidade pelo nosso lado esquerdo. Eu tenho que ver o lance e analisar. Confesso, que não vi ainda. Creio que a expulsão foi correta pelo VAR. Com cabeça fria, quero analisar melhor o lance. Dentro de um contexto de experiência do Forster, não poderia cometer. Ele se justificou e pediu desculpas no vestiário, mas sabemos que numa competição difícil, ficar com um atleta a menos, dificulta as ações em busca da vitória.
Os últimos resultados do Juventude passam por graves falhas individuais. Contra o Athletico, além da expulsão, teve o pênalti cometido por Paulinho Boia, o erro na saída do gol do goleiro Douglas. O treinador precisa corrigir essas situações individuais e recorrentes que estão tirando pontos importantes do Ju na competição.
— Temos trabalhado. É um trabalho árduo e incansável. Temos apresentado vídeo, conversando para corrigir. Só com o trabalho vamos corrigir esses erros de maneira diferente e tem comprometido as vitórias — finalizou.