Uma das novidades no time titular do Juventude para enfrentar o Bahia nesta quarta-feira (7) será o meia-atacante Wescley, que não atuou diante do Ceará por estar emprestado pelo Vozão ao Ju. Experiente na Série A, o jogador projeta um confronto diferente da última rodada, já que o adversário tem um modelo de jogo de valorização da posse de bola.
— São jogos com característica diferentes. O Ceará é mais reativo, enquanto o Bahia procura um jogo de posse, é o atual campeão do Nordeste. Então precisamos ter muita atenção para sair daqui com um bom resultado — comenta Wescley.
O jogador começou sua trajetória no Juventude atuando como meia centralizado. No entanto, nas vitórias sobre Flamengo e Grêmio, o técnico Marquinhos Santos optou por uma formação com três volantes e escalou Wescley pelo lado direito do ataque. Mesmo preferindo atuar centralizado, o jogador de 29 anos afirma que pode colaborar em qualquer função
— Acho que a gente fez dois bons jogos com a nova formação, então dá um respaldo. Ganhar é sempre bom. Eu sou um jogador que não tenho vaidade, e o importante é o Juventude estar ganhando, independente do lugar do campo — disse o meia-atacante, sem confirmar como estará posicionado diante do Bahia:
— Eu me sinto melhor jogando por dentro, mas o time foi muito bem comigo por fora. A cada jogo o professor monta uma estratégia e não tenho problemas. Onde for escalado, vou me dedicar.
Depois três empates seguidos fora de casa, o Ju conheceu a primeira derrota na última rodada, contra o Ceará, e ela veio na sequência de duas grandes vitórias jogando no Jaconi. Com muitas rodadas pela frente, o meia-atacante acredita que o elenco precisa administrar a empolgação.
— Nosso grupo tem muitos jogadores maduros, e os jovens que colocamos nos eixos, para frear a empolgação. Sabemos que as vitórias empolgam, mas temos um comandante que sempre mantém nossos pés do chão. É um começo importante, mas a competição é longa e ainda temos muitos pontos para conquistar para atingir o objetivo — comentou Wescley.