Para encarar o Inter no clássico Juve-Nal do século, na semifinal da Copa do Brasil de 1999, que terminou com o título, o Juventude teve que superar o Bahia fora de casa, em uma noite dramática de decisão por pênaltis. Esta foi a única vez que o Verdão saiu vitorioso em um confronto com o Tricolor baiano, embora no tempo normal a partida tenha terminado empatada em 2 a 2.
Após o empate em 2 a 2 no Estádio Alfredo Jaconi, o Papo foi para Salvador jogando por uma vitória ou novo resultado igual, só que a partir de três gols. Em caso de um novo 2 a 2, a decisão iria para os pênaltis, e foi o que aconteceu. Com a bola rolando, o Ju saiu na frente com Capone, de cabeça, e levou a virada do Bahia, do técnico Joel Santana, aos 37 minutos do segundo tempo. Aos 41 minutos, conseguiu empatar com Mário Tilico. No desempate por pênaltis, vitória por 4 a 1. O goleiro Emerson, que falhara nos gols sofridos no tempo normal, foi o grande herói defendendo duas penalidades.
O Juventude, de Walmir Louruz, esteve em campo com Emerson; Marcos Teixeira, Capone, Índio e Dênis; Lauro, Flávio, Mabília (Mário Tilico) e Wallace (Kiko); Maurílio e Márcio (Picoli).
Tabu
Apesar da classificação histórica em 1999, que antecipou o maior título da história do Juventude, o Verdão jamais derrotou 0 Bahia atuando em Salvador, seja na Fonte Nova ou em Pituaçu, palco do confronto desta quarta-feira (6) pelo Campeonato Brasileiro.
Fora de casa, o Ju enfrentou o Tricolor de Aço cinco vezes entre Série A, Série B e Copa do Brasil. Foram três empates e duas derrotas.
As duas vezes que o Papo venceu em Salvador-BA foram diante do Vitória, rival do Bahia. Por 5 a 0, em 1996, e 1 a 0, em 2000. Os dois jogos foram pelo Campeonato Brasileiro.