O Caxias começou a Série D nesta temporada em um contexto completamente diferente do ano passado. Na edição anterior, o time grená chegou com o "peso" e a responsabilidade de ser o vice-campeão gaúcho e com a manutenção de comissão técnica e dos principais jogadores. O começo foi com três vitórias consecutivas, mas depois a equipe não evoluiu até ser eliminada pelo Mirassol.
Neste ano, mudou a comissão técnica, chegou Rafael Jaques, jogadores saíram e outros dez foram contratados. Na atual Série D, o Caxias ainda é uma interrogação com um cenário mais calmo para o trabalho ser realizado.
— Resultado é jogo a jogo. No ano passado, vencemos os três primeiros jogos parecia que nós já tínhamos subido para a Série C. Temos que ter tranquilidade. Quando se ganha não tá tudo certo e quando se perde não está tudo errado. Agora é outro momento. No ano passado, nós entramos na condição de vice-campeões gaúcho, com uma euforia muito grande. Uma cobrança para darmos espetáculo, porque nós tínhamos feito um grande jogo na final contra o Grêmio. Esse ano, estamos na competição, de modo geral (clube, imprensa e torcida), com um ponto de interrogação. Nós sabemos o grupo de atletas que temos — afirmou Ademir Bertoglio, gerente de futebol, que confirmou que o time ainda precisa de reforços:
— Estamos cientes e conscientes que precisamos de mais contratações. Com o andar da competição, nós tendo a oportunidade, vamos reforçar. A competição é difícil e temos um grupo reduzido. Não temos todo o grupo do mesmo nível, não vamos nos enganar e não estamos nos enganando. O que vai contar muito é o trabalho do Jaques neste momento.
O técnico Rafael Jaques teve quase 30 dias de treinamentos para a Série D. No entanto, os reforços foram chegando durante a preparação e ainda não estão totalmente entrosados com o elenco. Para a próxima rodada, domingo (12), às 16h, diante do Rio Branco-PR, terão uma semana inteira de trabalho.
— A pré-temporada foi muito boa. O Jaques não teve muito tempo para trabalhar com o grupo todo, então essa semana foi a única que ele teve. A tendência é evoluir. A equipe levará de três a quatro rodadas para entrosamento e para entender o jeito do Jaques trabalhar e também ele ter conhecimento dos atletas dentro do jogo — comentou Ademir, que completou:
— Eles (reforços) têm muito a evoluir como o grupo todo. Alguns deles tiveram somente uma semana no clube. A tendência que aconteça uma evolução natural. Nós sabíamos que isso poderia acontecer. Importante ter pontuado, no próximo jogo em casa temos que somar os três pontos para continuar na briga pela classificação.