O volante Carlos Alberto voltou a ser titular do Caxias no último jogo da primeira fase do Campeonato Gaúcho. O jogador ficou de fora, devido a uma lesão no joelho, desde a rodada inicial, quando se machucou diante do São José-PoA. De volta ao time, o meio-campista irá reencontrar o Grêmio. Ele é um dos remanescentes do título do primeiro turno do Estadual do ano passado e do vice-campeonato do Gauchão.
Em 2020, foram quatro jogos entre os dois times. Três vitórias do Caxias e uma do Grêmio. Carlos Alberto foi titular em todos os confrontos e espera repetir os resultados positivos.
— A gente tem que ter uma performance praticamente perfeita para que a gente possa surpreender o Grêmio. Uma equipe muito qualificada, mas nós temos condições de conquistar essa vitória, assim como a gente conseguiu na final do ano passado — comentou Carlos Alberto.
Na primeira fase, Caxias e Grêmio se enfrentaram e empataram em 0 a 0 no Estádio Centenário. Naquela partida, Carlos Alberto ainda estava em recuperação da lesão e observou a equipe grená com uma postura mais reativa. Para a semifinal, essa ideia de jogo pode mudar.
— Tudo depende de como vai ser dentro de campo. A gente não pode analisar uma partida sem estudar, sem você ver a equipe adversária. As coisas vão se clarear no decorrer da partida. Temos que respeitar o Grêmio, mas dentro de casa temos que procurar atacar para sairmos vitoriosos — disse o volante.
Carlos Alberto ficou 50 dias sem poder jogar devido à lesão. Aos poucos buscará o melhor condicionamento físico.
— Eu fiquei aproximadamente em torno de um mês, vinte dias fora. Tive poucos de treinamento específico na parte física. Claro, que acabei sentindo um pouco, mas tudo dentro do normal previsto para esse meu retorno. Tenho que pegar ritmo de jogo, mas isso só jogando. Por um momento desses, temos que passar por essas adversidades — finalizou.
Saída de Lacerda
Carlos Alberto se tornou titular absoluto do meio-campo do Caxias no ano passado. Além disso, é jogador da confiança do técnico Rafael Lacerda. O treinador não irá permanecer para a Série D e os atletas querem dar um final feliz para o comandante.
— Sabemos que na nossa profissão, algumas coisas acabam acontecendo. Nós jogadores ficamos tristes, porque é uma pessoa muito querida. Temos total respeito pelo treinador Lacerda. Ficamos tristes, mas é uma decisão pessoal dele e temos que respeitar. Acredito que vamos fazer de tudo para coroar a saída dele da melhor maneira possível — finalizou.