A eliminação do Juventude na Copa do Brasil, para o Vila Nova-GO, tornou o Campeonato Gaúcho como a única competição a ser disputada até o início da Série A, no dia 30 de maio. A equipe alviverde tem dois jogos para buscar o avanço de fase no Estadual. O primeiro será na segunda-feira (19), às 20h, diante do Esportivo, no Estádio Montanha dos Vinhedos. Depois, na última rodada, o Brasil-Pel. A pergunta que fica: a saída precoce na Copa do Brasil transforma em obrigação a classificação para as semifinais no Gauchão?
— Obrigação, eu acho uma palavra muito forte, até porque estamos disputando com várias equipes que estão buscando isso também e são boas. É claro que vamos buscar. Não queríamos a eliminação na Copa do Brasil. Foi algo que sentimos muito, mas temos que focar porque já passou e não tem como voltar. Foco agora é a classificação no Estadual — afirmou o lateral-direito Paulo Henrique.
O confronto com o Esportivo será fundamental na busca pela classificação. A equipe alviverde somou quatro pontos nos últimos seis que disputou no Gauchão. Vitória contra o Aimoré e empate no clássico Ca-Ju. A campanha tem 13 pontos em nove jogos e um aproveitamento de 48,1%. Agora, enfrenta um adversário que luta contra o rebaixamento e soma oito pontos apenas.
— A classificação é o grande objetivo da equipe. Estamos trabalhando somente pensando nisso. Acreditamos que poderá acontecer. Precisamos da vitória contra o Esportivo e contra o Brasil-Pel. Vamos trabalhar firme para o resultado vir — comentou o lateral, que disputou sete dos nove jogos do Juventude no Campeonato Gaúcho.
Com a reforma do gramado do Estádio Alfredo Jaconi para os jogos da Série A, o Juventude já teve três casas diferentes neste Gauchão. Primeiro Flores da Cunha, depois Novo Hamburgo e, por fim, Bento Gonçalves. No Estádio Montanha dos Vinhedos, local do encontro com o Esportivo, o Verdão mandou duas partidas e venceu ambas: 2 a 1 contra o Grêmio e 1 a 0 diante do Aimoré.
Temos que nos adaptar a todas essas circunstâncias e dificuldades.
— Jogamos duas partidas lá e acreditamos que tem sido a nossa casa devido às reformas no Alfredo Jaconi, mas temos que nos adaptar independente da situação. Jogamos lá e em Flores da Cunha. Temos que nos adaptar a todas essas circunstâncias e dificuldades — analisou o lateral, que finalizou projetando um jogo mais aberto:
— Vai gerar bastante dificuldade, até pela forma que eles estão no campeonato. Eles vão buscar a vitória, com certeza, porque eles precisam e nós também. Será um jogo aberto, mas com bastante dificuldade, porque eles têm uma boa equipe e eles precisam vencer, assim com a gente.