Identificação e qualidade técnica. Assim, pode ser definida a relação do goleiro Marcelo Carné com o Juventude. Em duas temporadas no clube, o camisa 1 se firmou como titular na posição e se tornou peça importante no acesso da Série C para a B. Agora, pode confirmar o bom momento na carreira com mais um acesso nacional.
O Juventude terá quatro partidas para conseguir o objetivo de retornar à elite do futebol brasileiro. O primeiro duelo será diante do Cruzeiro, neste sábado (16), às 19h, no Estádio Alfredo Jaconi. Marcelo Carné estará em campo lutando por mais conquistas neste casamento entre ele e o clube.
— Acredito que o casamento entre o Juventude e eu está sendo perfeito. Quando eu cheguei, o Juventude vinha de um rebaixamento e estava buscando uma retomada, voltar a fazer o Jaconi ser uma força. Eu também estava num momento de retomada da carreira e voltar a ser reconhecido no mercado, voltar a disputar campeonatos nacionais mais fortes. Com a minha contribuição e o Juventude abrindo as portas, eu acho que conseguimos isso. Estamos disputando um acesso para a Série A. Hoje, as pessoas já me veem com outros olhos pelo Juventude ter me aberto as portas — afirmou o goleiro.
Em dois anos, Marcelo Carné já fez 85 jogos com a camisa do Juventude. Além do acesso para a Série B, esteve presente nas duas grandes campanhas do Juventude na Copa do Brasil, em 2019 e 2020. Agora, busca marcar seu nome no clube com um acesso à primeira divisão. Seria o retorno do Verdão à Série A após 13 temporadas.
— É uma chance de ouro na vida. São poucos atletas profissionais que conseguem marcar por ondem passam. Eu tenho a oportunidade de marcar meu nome na história do Juventude. Já faz 13 anos que o Juventude caiu e ficou muito tempo na Série A, o torcedor se acostumou com a Série A. Espero ajudar e dar minha contribuição. É um momento especial e muito marcante — comentou o camisa 1 do Juventude.
"Eu vivo o melhor momento da minha carreira"
Juventude
Marcelo Carné começou a carreira nas categorias de base do Flamengo e lá também teve o pontapé inicial no futebol profissional. Depois, defendeu outros clubes cariocas: Boavista, Duque de Caxias, Nova Iguaçu e Audax. No futebol mineiro, atuou na Tombense e no América de Teófilo Otoni. Antes, em 2007, o goleiro foi titular da seleção brasileira sub-17 no Pan-Americano e no Mundial.
Em 2016, deixou o Brasília e ficou sem clube. Então, Carné chegou a trabalhar como motorista de aplicativo por seis meses. No Juventude reencontrou o futebol e se firmou.
— Com certeza. Eu vivo o melhor momento da minha carreira. Sempre soube do meu potencial e da minha qualidade, mas não tinha a oportunidade de demonstrar isso num clube do tamanho do Juventude. Então, acredito que em nível de atuações e projeção de carreira, é o melhor momento da minha carreira — finalizou Carné.