Foi com emoção e sofrimento. Assim, o Juventude venceu a Ponte Preta, de virada, por 2 a 1, no Estádio Alfredo Jaconi. A estratégia do primeiro tempo não funcionou. Então, o técnico Pintado partiu para o plano B e a equipe melhorou. Mesmo saindo atrás no placar, teve forças para empatar logo em seguida e depois confirmar a vitória.
— Primeiro, eu não sabia que não daria certo, se eu soubesse já teria começado a partida da maneira como voltamos para o segundo tempo. Mas foi muito importante a maneira como solucionamos. Já tínhamos esse plano B pensado e foi muito bem executado pelo time no segundo tempo. A Ponte veio com uma proposta muito boa e cresceu nos últimos jogos — comentou o técnico Pintado, que completou sobre o time adversário:
— A Ponte veio com uma maneira segura de jogar. Eles têm menos responsabilidade e vieram mais leves. Estávamos muito tensos. Jogadores importantes foram muito bem marcados. A satisfação é grande de ter encontrado a solução. Eu fico satisfeito pela entrega e pela luta dos jogadores. Nossa equipe terá um final de ano feliz.
Com o resultado, o Juventude terminará mais uma rodada no G-4 da Série B. Mais do que isso, termina a 32ª rodada em terceiro lugar com 52 pontos. Essa regularidade, de estar sempre próximo ou dentro do grupo dos quatro que sobem, pode colocar um favoritismo ao Verdão na luta pelo acesso à elite do futebol brasileiro. Além disso, o torcedor jaconero terá um final de ano feliz com o momento da equipe.
—Nós somos um dos favoritos a uma das vagas em aberto. Hoje, provamos isso mais uma vez. Durante 32 rodadas, estamos provando que somos uma equipe consistente e forte, que tem dificuldades e também tem seus altos e baixos. Fico muito feliz em dar essa vitória para o nosso torcedor. O torcedor vai passar o final de ano com alegria e esperança. Essa vitória vai para o nosso torcedor. Vamos seguir sonhando porque vamos lutar muito por isso — admitiu o técnico.
Faltam seis jogos para o Juventude na Série B. Os dois próximos confrontos serão fora de casa contra o Cuiabá, adversário direto na briga pelo acesso, e depois Brasil-Pel. Mesmo com a regularidade durante a competição e a garantia de continuar no G-4, o Juventude não pensa em administrar rodada a rodada para continuar na zona de classificação à elite.
— A gente não pensa em administração. A gente fica atento a tudo, mas não podemos administrar nada. Temos que pensar em somar o máximo de pontos e jogar acima do nosso limite — finalizou.