A direção do Juventude aproveitou o período de paralisação do jogos para mudar o comando da equipe. A situação de Marquinhos Santos já era praticamente insustentável, com muitos questionamentos internos no clube. Porém, havia o acúmulo de partidas e o pouco tempo entre uma decisão e outra. Sem esse fator, a opção ganhou força e se confirmou nesta segunda-feira (16).
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É importante ressaltar que Marquinhos foi um dos grandes responsáveis por levar o Ju à Série B. Montou uma equipe de boa qualidade e que tinha um padrão tático muito bem definido. Só que em 2020 as coisas não andaram da forma como se imaginava.
Logicamente, a culpa não é exclusiva do treinador, mas algumas decisões dele ajudaram a criar um ambiente complicado, até mesmo na relação do time com a torcida.
Mais do que isso, algumas questões acabaram sendo cruciais para o baixo rendimento do time. Da saída do técnico para a Chapecoense, e sua ausência física no planejamento inicial, até a mudança da preparação física em meio a pré-temporada. Das lesões no início de temporada ao período de folga estendido no Natal e Ano Novo.
Nos números totais, a campanha de Marquinhos no Ju fica aquém do tamanho de um time de Série B. As circunstâncias tornaram a troca mais fácil e o período sem competições pode ser favorável para o clube voltar melhor, seja lá qual for a competição que terá pela frente.
Novo comando
Se o foco principal da temporada é a Série B, o Juventude precisa encontrar um técnico que conheça a competição e também se enquadre no perfil do clube. De nada adianta fazer a mudança e não acertar no próximo comandante. O elenco será reforçado, mas grande parte de uma possível mudança de cenário passa por ter um treinador que transmita confiança ao time. Jovem ou mais experiente, o Juventude precisa acertar.
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