Jogadores contratados para grandes jogos. Atletas experientes e que na final precisariam e foram grandes protagonistas na vitória sobre o Grêmio, por 1 a 0, sábado (22). Aos 37 anos, Marcelo Pitol é ídolo da torcida do Caxias e após o jogo, seu nome era entoado a cada 15 minutos na arquibancada. Diogo Oliveira, aos 38, é um meia que está destoando positivamente no Gauchão de 2020. Dois personagens decisivos para a história grená.
— Esse vigor físico é porque nós somos profissionais ao extremo, a gente se dedica muito. E pegamos um grupo maravilhoso, um vestiário fechado e sem vaidades. Venceu o melhor time do primeiro turno, que jogou o futebol mais convincente, ganhando do Grêmio lá (na Arena) e aqui, fazendo grandes jogos. Era para ter passado na Copa do Brasil, mas nos tiraram isso. Esse título é mais do que merecido — afirmou o meia Diogo Oliveira.
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Pitol fez muita festa no sábado, sabe o peso que ele tem nesse time. O goleiro fez questão de ressaltar a importância deste título para a história recente do Caxias, o seu quarto com a camisa grená.
— Estamos na final do Gauchão. Fomos campeões desse primeiro turno, é maravilhoso conquistar essa taça. Estou muito feliz por ter retornado, é um grande clube do nosso futebol gaúcho. A verdade é essa. O Grêmio é imenso, tem todo nosso respeito, mas o Caxias tem uma camisa forte. Hoje (sábado), demonstramos que aqui dentro tem que ter muita força para ganhar de nós — afirmou o camisa 1.
O que não falta é entrosamento entre os dois “velhinhos”. Diga-se, isso mostra o quanto o vestiário está realmente fechado e buscando algo diferente nesta temporada. O goleiro grená fez questão de ressaltar a importância de seu camisa 10 para o título.
— É o “velhinho” bom de bola. É o melhor meia do Campeonato Gaúcho. Ele tem que ficar aqui, porque vamos ganhar mais coisas juntos. A equipe está de parabéns, o conjunto inteiro. O próprio Diogo teve uma dor nas costas nesta semana, chegou aqui todo torto há três dias e eu achei que não iria jogar. Nosso departamento médico tratou e ele jogou demais, de novo. Venceu a melhor equipe. É bom ganhar — resumiu Pitol.
Os elogios são recíprocos. Questionado se Pitol era louco mesmo, Diogo Oliveira respondeu rapidamente:
— Eu sou louco por ele (Pitol), depois das defesas que ele fez por nós. É um prazer jogar ao lado dele, já nos enfrentamos várias vezes e está sendo um prazer dividir o vestiário.
Uma dupla experiente e fundamental para o Caxias.