Fatores extracampo
A conquista de um acesso não passa apenas pelo desempenho dentro de campo. É lógico que Renato Cajá está sendo exaltado pelos gols, Marquinhos Santos elogiado pelo trabalho em conjunto com a sua comissão técnica, e a direção sendo reverenciada pelas escolhas acertadas. Porém, para o resultado final ser positivo, alguns fatores extracampo são fundamentais.
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Existem algumas situações que não são veiculadas na imprensa e, tampouco, chegam ao torcedor. São coisas de vestiário, do bastidor, que envolvem única e exclusivamente o grupo de trabalho do Juventude. Para que um reforço contratado em meio ao campeonato seja bem recebido, o elenco precisa realmente estar disposto a isso.
Sabem o que todos definem como grupo fechado? É algo até subjetivo, mas alguns momentos são autoexplicativos. Ontem, durante a foto oficial do acesso, no final da manhã, era evidente o ambiente positivo entre os atletas. Brincadeiras, tiração de sarro com um outro atleta e a alegria na medida do tamanho da festa do dia anterior.
Aliás, voltando para a segunda-feira, como foram as comemorações de gol do Ju? Todos juntos. Quem estava no banco celebrando com o artilheiro. O destaque de um era a vitória de todos.
São só exemplos, mas que servem para explicar um pouco do que conseguiu Marquinhos Santos. O Juventude, questionado e sob pressão quando ele chegou, passou a ser um grupo homogêneo. Sem um astro, com muitos personagens a serem destacados.
E foi assim que subiu.