O técnico Luiz Carlos Winck não se eximiu da responsabilidade pelo rebaixamento do Juventude na Série B na noite desta sexta-feira. Após a derrota no Jaconi para a Ponte Preta por 1 a 0, o treinador fez questão de agradecer o carinho do torcedor alviverde, mas reiterou que os erros no Ju vieram bem antes de sua chegada.
- Tenho minha parcela de responsabilidade, mas quem estava aqui no meu lugar antes também tem parcela. Houveram erros e não vou ficar me desculpando. Tenho de me desculpar com o torcedor porque queríamos uma realidade diferente - resumiu.
A derrota de sexta foi a décima em casa do Juventude na temporada 2018, entre Gauchão, Copa do Brasil e Série B.
- Os números mostram que o Juventude vinha de uma situação de ladeira abaixo. Trabalhamos, melhoramos algumas coisas, mas foram insuficientes. Se a bola não entra não vale nada. O sentimento é de tristeza - acrescentou Winck.
Para o técnico, o número excessivo de jogadores de características defensivas também ajudam a explicar a baixa produção ofensiva da equipe ao longo da competição:
- Dentro da montagem, foram contratados muitos atletas para um setor e faltaram em outro. Isso é visto. Se eu estivesse desde o início, entendo que seria diferente para situações de montagem de elenco. Mas enalteço o clube que encontrei, a maneira como fui recebido por todos. A unidade que construímos no vestiário. Foi algo bonito. Mas tudo isso foi insuficiente.