O Juventude entra em campo novamente nesta sexta (9), a partir das 20h30min, para tentar contrariar a lógica. No 2018 alviverde, jamais conquistou uma sequência de três vitórias consecutivas. Contra a Ponte Preta, no Estádio Alfredo Jaconi, o time tenta começar uma sequência positiva nos confrontos restantes no Campeonato Brasileiro da Série B para, contando com resultados paralelos, evitar a queda para a Terceira Divisão.
Nas arquibancadas restarão aqueles que escolheram não abandonar o clube – o time eles já deixaram para traz como uma memória triste de um fracasso anunciado. Há os que irão para criticar, outros, mais esperançosos, acreditando no milagre. Mas todos com a certeza de uma temporada em que pouca coisa deu certo nas bandas verdes da cidade.
Os que ainda acreditam e os que já largaram, assim como os jogadores, estarão vivendo o duelo tentando encontrar explicação do que deu errado em um time que só venceu três partidas em casa na Série B.
— Me faltam palavras, na verdade. Eu fico em casa muitas vezes pensando sozinho achando uma explicação, e não vem na cabeça. A gente luta bastante, se entrega nos jogos em casa. Agora, apontar erros é muito fácil. Mas estamos focando nesses últimos jogos e fazer o nosso melhor em busca dessa permanência — admitiu o goleiro Douglas.
No caso do camisa 1, que assumiu a titularidade na reta final da Série B, encontrar os motivos do fraquíssimo desempenho do time em 2018 é difícil. Vindo do Rio de Janeiro, ele cresceu no Alfredo Jaconi e lamenta o momento atual:
— Estou aqui desde 2009, quando cheguei, o time estava na Série B. Vi o clube passar por todas as turbulências de quedas e épocas que nem é bom lembrar. Mas também vivi acessos. O mais recente em 2016. Toda aquela festa e aquele ano fantástico. Sei da alegria que foi. Agora, sinto muita tristeza de saber que não estou dando essa alegria para o torcedor com vitórias espetaculares no Jaconi. É triste olhar para esse ano e ver tudo o que aconteceu.
Nesta sexta (9), o Alfredo Jaconi pode terminar a noite chorando a confirmação do rebaixamento – o quarto em 12 temporadas – ou ver o fio de esperança brilhar com um bom resultado. O certo é que o torcedor terá esse ano marcado como algo que ninguém quer viver mais.