Passaram-se 382 dias entre o 24 de setembro de 2017 e o 13 de outubro de 2018. Pouco mais de um ano depois, o Farrapos está de volta à final da elite nacional do rúgbi e terá a segunda chance de conquistar o título inédito no Super 16. Mas, para isso, o time de Bento Gonçalves terá que superar a fortíssima Poli-SP, às 15h, no Estádio da Montanha, com transmissão da BandSports.
— O Farrapos tem uma hegemonia no Sul, só que falta coroar o trabalho com o título nacional. Ano passado bateu na trave, mas o trabalho continuou e chegamos à final novamente. Espero que sábado a gente execute bem nosso plano de jogo e que consigamos o título — afirma o pilar Jardel Vettorato, jogador da seleção brasileira.
Um ano depois, um filme poderá passar na memória de quem acompanhou o time de Bento na final do ano passado. A equipe acabou derrotada pelo Jacareí-SP nos últimos segundos, em um amargo 18 a 16. Daquele dia em diante, muita coisa mudou. O Farrapos chega para encarar a Poli com boas credenciais: está invicto neste ano e jogará em casa, onde não perde desde 2016.
Se a credencial serrana é ótima, o outro lado não deixa a desejar. O time da capital paulista é a base da seleção brasileira e está em preparação para encarar a Maori All Blacks, 2ª seleção da Nova Zelândia, em 10 de novembro. Por isso, o confronto promete.
— Jogamos com eles nas quartas de final do ano passado e é uma equipe dura. Fiquei durante a semana pensando que não tem a Poli ou o Farrapos campeão. Vai ser decidido no sábado. Não tem nenhum favorito, é 50 a 50 — acredita o abertura Facundo Flores, artilheiro da competição.
A semana de treinos foi intensa no Estádio da Montanha. O Farrapos chegou à final com uma virada sobre o Jacareí, por 18 a 17, no último sábado. Mas todos sabem que o time não esteve no seu melhor rendimento.
— Vai ser duríssimo. Se todos fizerem a sua parte, vai ser decidido nos detalhes. Serão 80 minutos sem margem para erro — opina Jardel.
Um ano depois, para torcedores e jogadores, vale acreditar. Os dois times buscam o título inédito, mas o Farrapos conta com a torcida para levar a melhor.
— Joguei a final ano passado, mas é um dos jogos mais importantes da minha vida. É minha terceira final no Brasil e ainda não ganhei. Tenho certeza que a equipe vai deixar tudo em campo para colocar o Farrapos no topo — finaliza Facundo.