O técnico do Juventude, Julinho Camargo, reconheceu que a derrota alviverde para o Vila Nova, por 1 a 0, na terça-feira, no Alfredo Jaconi, passou pela baixa produção do meio de campo. O time sofreu para trabalhar a bola entre as linhas de marcação do clube goiano e assim, as chances claras de gol foram muito poucas.
— Começamos com ímpeto para ganhar o jogo, criar situações de chegar ao gol deles e depois caímos na questão de manutenção de bola, de trabalhar melhor. O Vila Nova acabou crescendo. Foi equilibrado o primeiro tempo, mas eles acabaram tendo a vantagem — avaliou o treinador.
Mesmo no segundo tempo, com Guilherme Queiróz em campo, o time não conseguiu ter ímpeto ofensivo. Teve a posse da bola, mas não infiltrou de maneira mais perigosa. Até por isso, o treinador mudou a estratégia aos 32 minutos da etapa final.
— Colocamos o Douglas Kemmer (centroavante, no lugar do lateral-direito Vidal) para trabalhar mais a ligação direta, porque não estamos tendo uma articulação eficaz. O Leandrinho procurou fazê-la, teve talvez a jogada mais clara do segundo tempo, onde ele conduz e chuta rente à trave. Mas acabou nos faltando um jogo mais articulado, principalmente na terceira fatia de campo, que antecede o jogo do centroavante. Não fomos bem no aspecto ofensivo — resumiu Julinho.
Outro ponto lamentado pelo treinador são as ausências do lateral-direito Felipe Mattioni, o meia Fellipe Mateus, os centroavante Elias e Yuri Mamute, além do atacante Caio Rangel. Os cinco estão no departamento médico. A tendência que Elias possa ser relacionado para a partida contra o Sampaio Corrêa, no dia 8 de julho, o próximo compromisso do Ju na Série B.