O Juventude não encara o jogo como decisivo. Mas o duelo da noite desta sexta-feira, contra o Oeste, no Alfredo Jaconi, às 19h15min, servirá de parâmetro do que pode render o alviverde na Série B do Campeonato Brasileiro.
Até agora, a amostragem é pequena. O time estreou fora de casa com derrota para o Figueirense, mas foi consenso no clube que a atuação foi boa, sobretudo na primeira etapa. Até por isso, para o técnico Julinho Camargo, o embate contra o Oeste serve para testar a evolução da equipe, após outra semana de treinamentos intensos.
— Significa um jogo como os demais. Todos os 38 jogos valem três pontos. Sabemos que estamos construindo a equipe. O time tem de passar por processo de amadurecimento dentro dos jogos. Nesse jogo espero que já estejamos melhores do que no jogo passado, mas ainda temos um caminho a percorrer — resumiu o treinador.
O treinador diz não ter dúvidas na escalação. Apesar disso, não há confirmação se joga Bertotto ou se joga Bruninho no meio-campo. Nos dois últimos treinos, foi Bruninho quem atuou como primeiro volante. As principais mudanças, no entanto, estão no ataque. Sem Felipe Lima, com fratura no tornozelo, entra Caio Rangel. Guilherme Queiróz, que marcou o gol na estreia, deve ser o camisa 9, com Ricardo Jesus saindo do time.
— É uma opção. Temos vários jogadores que fizeram parte do trabalho como um todo. Gostei do que o (Guilherme) Queiróz e o Caio (Rangel) fizeram no jogo contra o Figueirense. Eu vejo muito o trabalho, mas também a execução e a importância de lutar pela camisa. São jogadores que aos poucos vão ganhando espaço comigo. Pode ser que saiam jogando. Tenho a ideia do jogo de sexta na minha cabeça, mas gosto de trabalhar o todo — despistou o treinador.
Ao todo, o Juventude tem 21 atletas relacionados para a partida. As novidades ficam por conta de Diones e Tony, recém-liberados no BID, e de Bruninho e Vidal, que não participaram da primeira rodada por estarem retornando de lesão.
Foco total na bola parada
Vilã na estreia na Série, as jogadas de bola parada são tratadas como prioridade no Juventude. Em todos os treinos dessa semana, os minutos iniciais foram dedicados exclusivamente para aprimorar a bola aérea defensiva. Na quinta-feira, por exemplo, foram mais de 40 exaustivos minutos em que a defesa tinha de afastar as cobranças de falta lateral. Tudo para evitar ser surpreendido em casa.
— Batemos muito nisso nos treinamentos para alinharmos os posicionamentos do goleiro, do ataque à bola, da marcação. São questões importantes porque muitas vezes você faz uma partida equilibrada e por uma bola parada contra ti é preciso mudar todo o jogo — explica Julinho Camargo.
Nesta temporada um terço dos gols sofridos pelo Ju foram oriundos de cruzamentos em cobranças de faltas e escanteio. Para o zagueiro Fred, a atenção é um diferencial para se defender bem desse tipo de jogada.
— São erros que não podem acontecer. Sabemos que jogos e até o campeonato muitas vezes se decidem na bola parada. Não temos uma equipe muito alta. Por isso é importante esse treino de repetição das bolas paradas para que não tenhamos mais erros daqui para frente — avalia o zagueiro.
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