São os últimos ajustes para o playoff, mas que ainda valem muito para a classificação. As duas rodadas que encerram a primeira fase da décima edição do Novo Basquete Brasil (NBB) serão neste domingo e na terça-feira — exceto o confronto entre Vasco e Franca, no sábado, e os jogos do Mogi, que serão na quinta e sexta-feira.
Para o Caxias do Sul Basquete/Banrisul, a partida deste domingo, às 11h, no Ginásio Vascão, é a chance do time se garantir entre os oito melhores do campeonato e ter vantagem na próxima fase da competição. O desafio contra o Campo Mourão ainda vale muito.
O pivô Marcão, que volta ao time após ficar afastado dos últimos jogos em casa por problemas familiares, acredita que o Caxias Basquete tem que seguir o bom trabalho que vem sendo feito até agora na primeira fase:
– Nesses dois jogos temos que continuar na evolução para chegar nos playoffs firme. Esse jogo contra o Campo Mourão será muito difícil. Eles vêm brigando pela sobrevivência. Se perderem, estarão rebaixados. Para nós vale uma classificação melhor. Será um jogo mais físico, e que será definido por quem tiver mais tranquilidade.
Além da garantia no G-8, uma vitória do Caxias Basquete sobre o Campo Mourão pode manter o time na briga até pela quinta posição na tabela. Por isso, será importante também a participação de todo o grupo.
– Nesses últimos jogos deu para ver que nosso time não é só um jogador, e sim o coletivo. Vimos que todos estão preparados para jogar, e isso é muito bom para essa reta final – analisa Marcão.
Quatro dos adversários diretos do Caxias pelas posições na tabela estarão em quadra no mesmo horário. Depois dessa partida de domingo, o adversário na terça-feira será o Paulistano, que briga ponto a ponto com o Flamengo pela liderança da primeira fase. Caso o Caxias termine a fase inicial em sétimo ou oitavo poderá até reencontrar o time de São Paulo como rival nas quartas de final.
Horário diferente
Este será o primeiro confronto do Caxias na parte da manhã. A mudança, no entanto, não é considerada problema para Marcão:
– Particularmente eu prefiro. A gente se prepara da mesma forma. Lógico que tem que acordar mais cedo e mudar um pouco a rotina, mas eu gosto.
O técnico Rodrigo Barbosa também não vê problemas com o horário diferente:
– Nós treinamos todos os dias às 11h. Mudam algumas coisas para os jogadores, mas para eles já é normal. Talvez o torcedor sinta um pouco mais do que os atletas.