O Gauchão ainda não começou, mas o Caxias ganhou um problema às vésperas da estreia. No sábado, o zagueiro Jean se machucou no treinamento realizado no Centenário.
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Com uma luxação no ombro esquerdo, o capitão fica fora da equipe. O tempo de recuperação ainda não foi divulgado, uma vez que os resultados dos exames não ficaram prontos.
Sem Jean, Laércio assume a vaga na zaga. O zagueiro, que jogou no Caxias em 2017, tem a confiança do treinador, com quem atuou também no Lajeadense em 2015.
– Aconteceu um acidente com o Jean. Se precisar atuar, estou preparado. Percebo que estou treinando no lugar do Jean. Acredito que ele (Luiz Carlos Winck, treinador) tem total confiança em mim. O peso é sempre grande, o capitão faz falta. Mas vou dar o máximo para suprir as necessidades, como ele vinha suprindo - avaliou Laércio.
O Caxias estreia amanhã, às 20h30min, no Centenário, diante do Novo Hamburgo. Além de Laércio, mais mudanças no time. No meio, Régis deve ser o único volante, compondo o setor com Diego Miranda e Rafael Gava. Já no ataque, Nicolas parece ter ganho a vaga de Daniel Cruz. Tudo para minimizar os erros apresentados no primeiro tempo do amistoso diante do São José-PoA, na semana passada.
– Faltou um pouco de imposição no primeiro tempo. Temos de entrar nos impondo desde o início. O professor Winck mudou o esquema, a postura mudou e melhoramos no segundo tempo. Toda a atenção ainda é pouca, principalmente na estreia. Tem a ansiedade e o nervosismo. É preciso o máximo de cuidado – relembra Laércio, ao citar a derrota de quarta-feira, para o Zequinha.
Oficialmente apresentado
Embora já treine com o time desde o dia 8 de novembro, quando o Caxias se reapresentou para a temporada 2018, o lateral Cleiton foi apresentado na tarde de segunda-feira. Aos 24 anos, o jogador terá sua primeira passagem pelo futebol gaúcho.
– A expectativa é grande. Sempre tive um sonho de jogar em uma equipe do Sul. Estou feliz com essa camisa – resume.
Rápido nas palavras e em campo, Cleiton vem se destacando na pré-temporada pelo vigor físico. Isso são motivos de elogios de Winck. Ainda assim, a vaga parece em aberto entre ele e Igor Bosel.
– Somos amigos, mas dentro de campo cada um briga pelo seu espaço. O Igor é bom jogador, brigamos pela vaga, mas quem decide é o treinador. Para a estreia, não estou ansioso, mas quero que chegue logo. Viemos treinando forte há dois meses esperando por esse dia – comenta o lateral, que estava no Guarani de Palhoça-SC.
