O jogo mais difícil da temporada até aqui para o Caxias. Depois de uma sequência de testes na preparação, que começou ainda no ano passado, e duas partidas no Gauchão, o principal desafio. O embate desta quarta-feira com o Inter, a partir das 21h45min, no Estádio Centenário, é a oportunidade grená de se consolidar como líder da competição. É a chance também para Rafael Gava dar continuidade na boa fase que vive no time de Luiz Carlos Winck.
Autor de um gol na estreia e de três assistências no Estadual, o jogador de 24 anos sabe do desafio que o time terá. Os objetivos grenás na competição passam também por um bom resultado diante do Inter.
— Estar liderando a competição é sempre importante, até porque é um campeonato curto. Então, quanto mais pontos somarmos nessas primeiras rodadas, melhor. A equipe sabe da importância do jogo. Vamos entrar com foco total, assim como foram os outros dois jogos — diz o meia, que passou pelo Beira-Rio, ainda na categoria de base e no time sub-23, de 2011 a 2014.
Mesmo que o futebol coletivo do Caxias seja o principal destaque na arrancada do Gauchão, Gava tem mostrado sua importância cumprindo várias funções dentro da mesma partida. O meia ressalta a participação de todo o time na construção da boa campanha:
— Isso é bom porque não fica só um jogador de destaque. A equipe toda está equilibrada. Além do individual, está aparecendo o coletivo. Mostra o trabalho que está sendo bem feito. Estamos todos felizes com isso, não tem vaidade nenhuma.
Mesmo ciente da grandeza do jogo, o meia valoriza o poder de concentração do time:
— Quando se enfrenta uma equipe de Série A a motivação é outra. Tem um gosto diferente até para o torcedor. Para nós jogadores não é diferente. Contra o Grêmio entramos focados também. Contra qualquer equipe que formos enfrentar, vamos dar nosso melhor.
O posicionamento de Gava dentro de campo nem é mais questão no Centenário. Mesmo atuando como segundo volante, o meia tem sido decisivo na frente, e conta com o apoio do “ex-rival” Diego Miranda na marcação.
— O Régis é o volante de ofício. Eu marco mais e dou liberdade ao Diego Miranda, mas ele também nos ajuda muito na recomposição e na marcação. Quando o Winck me perguntou se eu poderia atuar ali, eu disse “demorou, professor”. Prefiro atuar assim. Não gosto tanto de ficar de costas para o gol — diz Gava.