Foi complicado para treinar, escolher os 11 titulares e definir a melhor estratégia tática para enfrentar o Caxias, neste domingo, às 11h, no Estádio Centenário. Com vários jogadores lesionados, outros tantos desgastados e um tom de mistério, o técnico Gilmar Dal Pozzo chegou a perder os poucos cabelos que ainda conserva.
– Perdi um pouco de cabelo, sim. Já tenho pouco e perdi mais. É uma situação que nunca vivenciei na minha carreira. São muitas dificuldades pela condição física e as lesões, mas estamos achando soluções. Fomos fortes em momentos cruciais, como contra o Inter, depois no primeiro clássico do ano, apesar da derrota, jogamos bem e foi equilibrado, e contra o São José, quando valia a classificação e fomos seguros. Fizemos um controle da carga de trabalho para recuperar os jogadores na terça e na quarta-feira e a partir de quinta começamos a desenhar a equipe para o jogo – explica o treinador papo.
Apesar das dificuldades, com os desfalques de Vidal, Sananduva e provavelmente de Taiberson, Dal Pozzo garante que todos vão ver um Juventude diferente no terceiro clássico do ano:
– Fiquei muito satisfeito porque o grupo de jogadores tem um poder de indignação e deu uma resposta muito boa nos treinos. Em relação às duas derrotas no clássico, dói muito, é verdade, mas a gente tem a chance de conquistar uma vitória, de classificar, e aí ninguém mais vai falar nas derrotas. É um jogo de superação. Todos os atletas precisam ver as conquistas que este clube tem, como Copa do Brasil, Gauchão e Série B, e levar isso para dentro de campo. A verdade é que estamos com muitas dificuldades, temos várias lesões e isso interfere na escalação da equipe. Então tem que ser na superação de todos.