Por mais que o técnico Gilmar Dal Pozzo tenha afirmado após a vitória do Juventude sobre o São José-PoA, por 1 a 0, que ele gostaria de tomar uma taça de vinho e descansar um pouco, o clássico Ca-Ju já começou. Se do lado grená, o técnico Luiz Carlos Winck jogou a responsabilidade para o rival. Dal Pozzo já respondeu que não há favoritos.
– Sou maduro o suficiente para não cair nessa conversa do Winck. O Caxias vem apresentando um padrão bom de jogo e mostrou isso pela regularidade que está tendo. O Juventude ainda tenta consolidar um trabalho e tem ajustes para fazer. Vai ser um clássico muito igual – afirma o comandante alviverde.
Sobre a confusão após o Ca-Ju 281, ele já pondera que já é passado. Foco é no trabalho desta semana:
– Eu, como comandante, sou experiente o suficiente para conduzir meus atletas para jogar futebol. Esses problemas fazem parte do passado. Teremos que fazer um grande jogo.
Ele parabenizou a equipe por vencer um dos, que ele considera, melhores times do Estadual. Segundo Dal Pozzo, o Zequinha é uma equipe muito bem montada e muito perigosa. Mas esta vitória também passou pelo pacto feito pelos jogadores nesta semana.
– Na segunda tivemos uma conversa muito boa. O técnico também tem que ouvir os seus atletas e eles se posicionaram de maneira muito forte. O pacto era de fazer um jogo de superação e resgatar a autoestima, porque estávamos com o brio ferido devido aos resultados negativos. E eles deram uma resposta muito boa – acredita o treinador.
Assim o Ju começa a decisão. Animado pela vitória, mas sem assumir nenhum tipo de favoritismo.