Juventude Futsal se divide em duas finais nesta sexta e sábado e joga por um carro zero quilômetro

Alcançado o maior objetivo do ano, que foi o acesso para a Série Ouro de 2016, o Juventude Futsal pensa agora em encerrar 2015 com as contas em dia para ter maior tranquilidade no planejamento da próxima temporada. E para isso, na noite desta sexta-feira, a partir das 21h30min, tem uma decisão valendo um carro zero quilômetro (Sandero 1.0, que custa pouco mais de R$ 30 mil). E, neste sábado, o Ju joga a partida de ida da decisão da Série Prata, contra a AES, de Sobradinho, no Enxutão.

A final em questão é a do 6º Torneio Aberto do Soberano de Presidente Lucena, município próximo a Ivoti.O adversário na final é o Unidos da Campina, de São Leopoldo. Para o Juventude Futsal, está em jogo o bicampeonato da competição e o dinheiro na conta para ajudar a fechar o ano. 

- É uma final importante, vamos para o estouro. Não vamos poupar ninguém. Afinal, vale um carro. Nosso objetivo na Série Prata já foi alcançado, agora temos que pensar no lado financeiro. Se ganharmos esse torneio e depois o outro, que reúne os campeões de vários torneios, podemos levantar mais de R$ 60 mil. Para se ter uma ideia, nossa folha de pagamento é de R$ 16 mil. Fora isso, gastamos entre R$ 7 mil e R$ 12 mil por mês com viagens - conta Diego da Rocha, o Rochinha, diretor de Esportes do Juventude Futsal.

Para 2016, a ideia é dobrar a folha salarial. A notícia boa é que os custos com viagens na Série Ouro do Estadual diminuem, porque os adversários se concentram em cidades mais próximas. 

- Talvez a cidade mais longe seja Erechim, quando formos enfrentar o Atlântico. Para termos um time competitivo e pensarmos em nos manter na elite do futsal gaúcho, precisamos subir a folha para uns R$ 25 mil ou R$ 30 mil. Vamos deixar para pensar em um algo a mais, como tentar beliscar um título, só lá para 2017 ou 2018 - projeta o dirigente.

O Juventude Futsal não tem um patrocinador master, apenas apoios menores. E ter uma empresa por trás significa voos mais altos, como por exemplo uma futura participação na Liga Nacional de Futsal. Hoje, os clubes gaúchos que disputam a competição brasileira são ACBF, Atlântico, Assoeva e Alaf.