A funcionária que até meados de julho atuava no setor de pesagem como operadora de equipamentos agora conta que é responsável por tomar conta da unidade da Companhia Estadual de Silos e Armazéns (Cesa) em Caxias do Sul.
Única empregada preservada após o fim das atividades da unidade local da estatal, em maio, Margot Garcia revela que não há mais nada armazenado nas vinte câmaras frigoríficas localizadas no Distrito Industrial, às margens da RSC-453.
A estrutura deve ser entregue ao Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) para cobrir parte das dívidas da estatal, que somadas chegam a R$ 178,2 milhões.
Com capacidade para guardar 8 mil toneladas de produtos frios como carne bovina, pescados e frutas, a estrutura da Cesa em Caxias perece sem manutenção e teve uma média de ocupação de 8% em 2011. Nos últimos dois anos, o percentual de estocagem não passou de 15%, enquanto o mínimo necessário para arcar com os custos é 60% de ocupação.
Pelo plano de recuperação anunciado pelo governo estadual para desafogar a companhia de anos da má gestão e de um pesado passivo trabalhista, cinco horto florestais e seis unidades, entre elas a de Caxias, devem ser vendidas.
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Silos e armazéns
Unidade da Cesa em Caxias deve ser entregue ao BRDE
Apenas uma funcionária toma conta da estrutura local
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