O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou nesta quinta-feira a criação de um selo fiscal para o vinho brasileiro, durante reunião com um comitiva de empresários e lideranças do setor vitivinícola em Brasília. A intenção, segundo Mantega, é avançar na formalização do setor, melhorando a competitividade da bebida produzida no país. Entidades também acreditam que a medida ajude a melhorar a qualidade do produto oferecido nas prateleiras.
O presidente do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), entidade que representa produtores de vinho, está otimista com a medida. Segundo Julio Fante, o setor negociava a criação do selo há pelo menos cinco anos.
- Precisávamos de ferramentas mais eficazes para disciplinar o setor e a comercialização. Pequenos e grandes produtores vão poder disputar o mercado de forma igualitária - defende.
Já o o presidente da União das Vinícolas Familiares e de Pequenos Vinicultores (Uvifam), Luis Henrique Zanini, diz que a medida prejudicará muitas vinícolas pequenas que vivem da agricultura familiar e que não têm condições de preencher o cadastro junto à Receita Federal para a obtenção do selo por problemas burocráticos.
Confira mais detalhes sobre o selo fiscal para os vinhos no Pioneiro desta sexta-feira.
Vitivinicultura
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