Três anos após a última vinda a Caxias do Sul, onde apresentou um concerto solo em homenagem aos clássicos do rock ‘n’ roll, o pianista curitibano Bruno Hrabovsky estará de volta ao palco do Teatro Pedro Parenti, na Casa da Cultura, nesta sexta-feira. Desta vez o tributo é dedicado a uma banda só: Queen ao Piano traz os maiores sucessos e algumas pérolas escondidas da extensa discografia da banda de Freddie Mercury (vocal), Brian May (guitarra), Roger Taylor (bateria) e John Deacon (baixo).
O repertório viaja por todos os álbuns lançados pelos britânicos desde 1973. Cronológico, é como uma linha do tempo que permite aos fãs acompanharem também as diferentes fases do Queen. Bruno inicia com "Keep Yourself Alive" (1973), passa por baladas como "Love of My Life" (1975) e "Somebody to Love" (1976), agita o público com "Don’t Stop Me Now" (1978), "Under Pressure" (1982) e "Radio Ga Ga" (1984), e chega à apoteose com o hino "Bohemian Rhapsody" (1975). O pianista também traz "Sail Away Sweet Sister" e "No one but you (Only the good die young)", último single lançado pela banda, em 1998, já sem o vocalista (que faleceu em novembro de 1991). Só para citar algumas, é claro.
– Queen é uma banda muito conhecida e muito comercial, mas minha intenção é mostrar a banda para além desse lado “greatest hits” (maiores sucessos). Fiz questão de colocar pelo menos uma música cantada pelo May e pelo Taylor, que também eram vocalistas em várias das músicas, e pelo menos uma composta pelo Deacon, que era o que menos compunha. Várias das minhas músicas preferidas ficaram de fora, assim como alguns hinos ("We Will Rock You" e "We Are The Champions", por exemplo, estão de fora). A intenção foi fazer uma homenagem mais verdadeira, e não um show tão comercial – explica o músico, cujo figurino no palco também remete a Freddie Mercury.
O Queen é a segunda banda que Bruno prepara um show-tributo. A primeira foi o Pink Floyd, também da Inglaterra. Embora tenha o Floyd como banda preferida e principal influência musical, o curitibano considera o concerto atual mais desafiador.
– Queen era uma banda em que todos os integrantes tinham uma capacidade técnica e de composição muito grande. Não que Pink Floyd seja musicalmente pobre, longe disso, mas o repertório do Queen exigiu um cuidado maior. Acho que o fiz o show do Pink Floyd pensando em apresentar a banda para um público maior, que talvez só conheça três ou quatro músicas, que nem são o que ela tem de melhor. O Queen, por outro lado, é um show que, mesmo querendo pegar músicas menos conhecidas, não tem como fugir dos clássicos, porque são muitos – comenta Bruno.
Programe-se
O quê: Queen ao Piano, com Bruno Hrabovsky
Quando: sexta-feira, às 20h
Onde: Teatro Municipal Pedro Parenti (Casa da Cultura)
Valor: R$ 50,00 e 25,00 (meia-entrada) na bilheteria (ingressos online esgotados).